Publicado em 11/07/2022, às 11h38 por Redação Pais&Filhos
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, divulgou nesta segunda-feira, 11 de julho, segundo o jornal O Tempo, o número de infectados por varíola do macaco no estado.
Já são 18 casos confirmados da doença. Cerca de 15 dos 18 infectados moram na região de Belo Horizonte. Em Sete Lagoas, na região central de MG são dois casos. Já, em Governador Valadares, é uma pessoa.
Segundo a Secretaria, a maior parte dos pacientes estiveram em São Paulo e 2 das 18 pessoas viajaram para o exterior. O perfil dos infectados são homens, com idade entre 23 a 46 anos.
O vírus pode se espalhar de pessoa para pessoa pelo contato direto com as lesões da pele ou fluidos corporais. Pode ser transmitido também por gotículas respiratórias ou durante o contato físico íntimo, como beijos, abraços ou sexo ou por objetos contaminados, como roupas de cama ou toalhas. Outra forma possível de infecção é através de animais infectados, por arranhadura ou mordida ou pela ingestão de carne contaminada.
Mesmo com uma baixa incidência da doença o infectologista Paulo Telles acha importante ressaltar que existe também a transmissão de mãe para filho, durante a gestação. “Talvez este seja o maior risco para o feto, podendo levar a aborto e infecção congênita e após o nascimento a transmissão neonatal pela mãe infectada pode acontecer, já que o recém-nascido é imunossuprimido”, explica Telles.
A Dra. Brianna reforça que gestantes com suspeita de infecção devem ter acompanhamento médico intenso e o bebê precisa ser testado logo após o parto. “Nesses casos, as mulheres devem ser separadas dos recém-nascidos e a amamentação não é recomendada, até que ambos testem negativo”, explica ela.
Os sintomas podem ser confundidos com uma gripe, como febre, fadiga, dor de cabeça e dores musculares, mas em geral, de a um a cinco dias após o início da febre, aparecem as lesões na pele, que aparecem inicialmente na face, espalhando para outras partes do corpo.
Elas vêm acompanhadas coceira e aumento dos gânglios cervicais, inguinais (ínguas) e uma erupção formada por pápulas (calombos), que mudam e evoluem para diferentes estágios até cicatrização. Vale ressaltar que uma pessoa é contagiosa até que todas as cascas caiam —as casquinhas contêm material viral infeccioso— e que a pele esteja completamente cicatrizada.
Assim como com outras doenças contagiosas o isolamento da pessoa infectada é o mais indicado. A varíola pode ser transmitida desde o momento em que os sintomas começam até que a erupção cutânea tenha cicatrizado completamente. O período de incubação – tempo de contágio e início da doença – é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a OMS.
Mesmo sem previsão de uma pandemia da varíola, os cuidados de prevenção são sempre a melhor opção. Os cuidados são os mesmos para todos os outros vírus e bactérias que já conhecemos: lavar bem as mãos, uso de álcool gel, uso de máscaras e evitar o contato com pessoas doentes.
Dr. Renato Kfouri lembra ainda que já existem vacinas contra a monkeypox, que são eficazes contra esta infecção, atualmente aplicadas em militares que vão pra África e profissionais de laboratório que lidam com o vírus diretamente. “No momento não há nenhuma necessidade desse tipo de imunização na população, mas caso algum dia precise, é possível aumentar a produção”, diz o médico.
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