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Vídeo: policial é presa após se recusar a ficar além do horário para amamentar

Tatiane Alves fez questão de registrar o momento para fazer uma denúncia - Reprodução / UOL
Reprodução / UOL

Publicado em 20/09/2021, às 08h24 por Pedro Pilon, filho de Valéria e Álvaro


Tatiane Alves, soldada da Polícia Militar do Maranhão, foi até as redes sociais denunciar o fato de ter sido presa pelo próprio comandante, após se recusar a trabalhar fora do horário do expediente. Tatiana teria que trabalhar até as oito da noite, e quando estava chegando no fim do horário, recebeu a ordem de ficar mais tempo de plantão. A mulher alegou que não poderia, pois precisava ir para casa amamentar o filho, mas foi detida por desobediência.

Na PM, não existe a obrigação de trabalhar após o horário marcado no contrato. No vídeo que Tatiane postou, ouvesse um tenente afirmando que é feito um tipo de acordo, para que, se possível, a pessoa fique no posto e folgue outro dia. Caso não aceite o acordo, o policial não é obrigado a trabalhar fora do horário.

A cena aconteceu no dia 5 de setembro durante um patrulhamento do Batalhão de Turismo, em um evneto no Centro Histórico de São Luiz. Quando estava perto das 20h, o comandante da equipe, o tenente Mário Oliveira, mandou Tatiana continuar no trabalho. “Meu filho tem 2 anos e seis meses. Eu trabalharia das 14h às 20h e precisava amamentar. Então ele [Oliveira] disse que iria ligar para o comandante do Batalhão de Turismo e depois me deu voz de prisão em flagrante por desobediência”, conta.

A prisão

Depois de ser presa, encaminharam ela para um alojamento de policiais Comando Geral da Polícia Militar, em São Luís, local onde ficou 24 horas detida. Até que a expedição deu um alvará de soltura solicitado pela defesa da policial. Assim que saiu de lá, ela foi comunicada que a transferiram de posto

De primeira, ela foi para o 9° Batalhão, que patrulha outra região da cidade, mas depois de uma conversa com o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, Tatiane foi transferida à Patrulha Maria da Penha, que cuida de casos de violência contra mulher.

Porém, Tatiana ainda não está trabalhando, pois está fazendo tratamento psicológico e diz não ter medo de sair da policia por divulgar o ocorrido no Centro Histórico. “O medo de ser exonerada eu já não tenho mais. Porque não adianta a gente ficar em um ambiente de trabalho onde você adoece, e eu já adoeci. Eu permaneci um ano afastada para trabalhar meu psicológico, e quando eu pensei que algo poderia mudar, eu vi que não. Não muda. O ambiente militar é complicado, principalmente na polícia”, desabafou.


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