Publicado em 21/05/2022, às 07h06 por Redação Pais&Filhos
Na última sexta-feira, 20 de maio, a família Kardashian-Jenner fez as malas rumo à Itália com um objetivo: o casamento de Kourtey Kardashian e Travis Barker.
Na ocasião, a recém-casada, Kourtney, vestia um vestido vinho curto com um xale de pele da mesma cor. Travis usou uma jaqueta preta sem camisa por baixo.
A família investiu em roupas all-black. Eles se reuniram para jantar em um restaurante em Portofino. O casal alugou um castelo, segundo o portal TMZ.
A família Kardashian está de volta! O seriado ‘The Kardashians‘ vai voltar a ser gravado e deve ser lançado no dia 14 de abril no streaming Hulu. O trailer dessa nova temporada já foi lançado e uma fala de Kourtney Kardashian deu o que falar. No vídeo, ela comenta que está passando por tratamentos de fertilização in vitro para conseguir engravidar. Segundo o que ela fala no trailer, esses tratamentos fizeram com que ela entrasse na menopausa com 42 anos.
Kourtney disse, ainda, nos clipes de lançamentos da nova temporada, que também está com alguns problemas de autoestima devido aos tratamentos, já que ganhou bastante peso e tem recebido alguns comentários sobre o corpo. “É tão fácil e rude fazer comentários sobre as pessoas quando simplesmente não se sabe o que a pessoa está passando”, disse ela. “A medicação que me foi dada (para a fertilização in vitro) me fez entrar na menopausa, literalmente na menopausa”, completou, durante uma conversa com a mãe, Kris Jenner.
Depois das falas da modelo, a dúvida logo começou a brotar em muitos internautas. Afinal, o tratamento para a fertilização in vitro pode levar à menopausa? Para entender um pouco sobre esse assunto, conversamos com alguns especialistas em reprodução assistida.
Para começar, os dois profissionais que conversamos deixaram claro uma coisa: o tratamento para fertilização in vitro não causa nem antecipa a menopausa, e também não interfere na quantidade de óvulos da mulher. “A mulher, quando nasce, tem todo o estoque de óvulos e esse estoque é disponibilizado em ondas de folículos. Então, em cada ciclo menstrual há diversos folículos no ovário que, em condições fisiológicas, apenas um dos folículos cresce. Os outros folículos que apareceram naquele ciclo acabam não se desenvolvendo e se degeneram. No mês seguinte, aparece um novo lote de folículos, uma nova onda, em que só um cresce, e aí por diante. Quando a gente faz o estímulo hormonal para fertilização in vitro, nós apenas estimulamos os folículos que apareceram naquele ciclo menstrual para que, além de um folículo que já cresceria de forma fisiológica, cresçam mais folículos. Mas, estamos coletando e aproveitando folículos que seriam desperdiçados pelo organismo naquele ciclo menstrual. Portanto não diminui a reserva ovariana”, explica o Dr. Rodrigo Rosa, pai de Giovanna e Rafael, ginecologista obstetra especialista em Reprodução Humana e sócio-fundador e diretor clínico da clínica Mater Prime, membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH).
“Se eu fizer a coleta de 10 óvulos no processo de fertilização in vitro, eu não estou antecipando a menopausa em 10 meses. Então, ela está equivocada. Existem outros fatores genéticos e ambientais, com estilo de vida, que levam algumas mulheres a entrar na menopausa de uma forma mais precoce”, completou o médico.
A Dra. Flávia Torelli, médica ginecologista especialista em reprodução assistida, assistente na Huntington Medicina Reprodutiva e no Hospital da Mulher da UNICAMP reforçou que é necessário tomar cuidado com falas de famosos, como no caso da de Kourtney, afinal, não temos informações suficientes sobre o tipo de tratamento que ela está fazendo e as condições externas a ele. “É necessário ter cautela, pois o relato da celebridade não traz detalhes do seu tratamento e das medicações que ela estaria usando. Cada caso deve ser individualizado e analisado com cuidado. Na FIV são usados vários tipos de fármacos e um tipo pode causar leves sintomas relacionados ao bloqueio hormonal, como acontece na menopausa. Porém, tais efeitos costumam estar presentes com doses elevadas e uso prolongado da medicação, o que não ocorre na FIV. Além disso, são sintomas passageiros e o efeito da medicação é totalmente reversível”, explicou ela.
Vale ressaltar, ainda, que, como apontado pelos profissionais, entrar na menopausa aos 42 anos não é algo precoce ou preocupante. “Consideramos que a menopausa precoce é quando há a ausência de menstruação por pelo menos um ano antes dos 40 anos de idade. Portanto, entrar em um processo de menopausa aos 42 anos já faz parte da média das mulheres, que entram nesse ciclo, na maioria das vezes, entre 40 e 50 anos”, explica o Dr. Rodrigo Rosa.
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