Publicado em 23/12/2020, às 05h42 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Nesta sexta-feira, 18 de dezembro, o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, falou sobre a volta às aulas presenciais e que a reabertura das escolas não deve ser ligada à vacinação dos profissionais da área.
“Eu, obviamente, defendo sim que a gente tenha a vacinapara os professores, agora não defendo atrelar a volta às aulas somente as vacinas. Porque se a gente fosse fazer isso, deveríamos fechar o supermercado, fechar farmácia, fechar todos os ambientes que já estão abertos. Então, tem que ter cuidado, tem que ter protocolo e, assim que tivermos condição, vacinar os professores. Eles estão no grupo prioritário”, comentou em entrevista ao Bom Dia São Paulo.
Ainda nesta sexta-feira, o governo de São Paulo incluiu a educação básica na lista de serviços essenciais, permitindo manter as escolas abertas mesmo que haja uma piora na pandemia de coronavírus. “Não dá mais para a gente fechar escola. O prejuízo que as crianças estão tendo, o prejuízo que os jovens estão tendo, por não terem a educação funcionando, ele é irrecuperável. A gente faz um grande esforço para alcançar o jovem da melhor maneira possível, mas não substituiu a presença”.
De acordo com as regras atuais, tanto as escolas públicas, como as privadas, só podem abrir na fase amarela do plano de flexibilização. A previsão é de que o ano letivo de 2021 seja retomado no dia 4 de fevereiro.
Segundo informações do G1, será mantido ainda a decisão dos prefeitos de cada região a autonomia de vetar a volta às aulas presenciais. Porém, nos municípios em que for decidido a orientação estadual de retorno, todas as escolas devem reabrir e a volta dos estudantes será obrigatória.
Se de acordo com o Plano São Paulo as escolas de educação básica, que atendem alunos da educação infantil ao ensino médio, estiverem nas fases vermelha ou laranja, poderão receber até 35% dos alunos matriculados. Já na fase amarela, 70% e na fase verde, até 100%.
Nas quatro fases estabelecidas pelo Plano Nacional de Vacinação, instituído pelo governo federal, os professores, do nível básico ao superior, ficam na fase 4 de prioridade, junto com as forças de segurança e salvamento, e funcionários do sistema prisional, segundo a Agência Brasil.
Para Roberta Bento, professora, colunista da Pais&Filhos, fundadora do SOS Educação e mãe de Taís, é importante que haja um cronograma, mas ainda falta um olhar de maior preocupação para a educação. “Claro que existem muitos outros profissionais que são fundamentais para um país. Não se trata aqui de disputar quem é mais importante, mas ratificar como o governo olha para os professores e ter no cronograma anunciado um símbolo muito forte do nível de prioridade que a educação tem em nosso país”.
Em entrevista exclusiva com o Núcleo de Eventos, Cerimonial e Comunicação (Necom) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Eunice de Lima, coordenadora do Necom comentou sobre os professoresestarem na quarta fase: “A vacinação dos professores é prioridade, de acordo com a disponibilidade de doses da vacina. Desta forma reforça-se o uso da vacina para os grupos com maior risco de desenvolvimento de formas graves e óbito, de tal forma que os professores nos grupos de maior risco serão contemplados nas fases iniciais da vacinação. Ressalta-se que todas as medidas para a prevenção da doença ainda permanecerão sendo necessárias”.
Ainda de acordo com o Necom, o planejamento poderá passar por alterações. “Um dos fatores que influencia é a capacidade de produção e entrega de vacinas pelos laboratórios produtores, o que também pode exigir escalonamentos de grupos. À medida que as vacinas em estudo forem apresentando resultados e, com eles, as indicações e possíveis contraindicações, e quando incorporadas no SUS, o plano deverá se adequar à esta incorporação”, conclui.
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