Publicado em 29/03/2018, às 11h43 - Atualizado em 02/04/2018, às 08h00 por Redação Pais&Filhos
Você sabe quantos quilos pode engordar durante a gravidez para manter você e seu bebê saudáveis? É uma informação superimportante que, muitas vezes, não é passada pelo médico. É o que ponta uma pesquisa publicada no Journal of Women’s Health, que avaliou a relação entre as grávidas e os especialistas. O resultado é surpreendente: somente 25% das mães são informadas como deveriam, portanto, 75% ficam sem nenhuma indicação!
“É essencial que as informações dos profissionais sejam consistentes com as recomendações mais atualizadas e as melhores práticas. Os médicos podem ajudar, além da questão do peso, melhorando outros aspectos de um estilo de vida saudável que afetam a gravidez” disse Susan Kornstein, autora da pesquisa.
Para Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês e filho de Roseta e Rogério, o ganho de peso durante a gravidez vai depender do peso da mulher antes de engravidar. “Isso determina o quanto ela pode ganhar ou não, se está acima do peso, por exemplo, tem que perder antes de engravidar.” Ou seja, tem que ficar de olho do IMC.
IMC menor que 18,5 (abaixo do peso): Pode ganhar de 13 a 18 kilos.
IMC 18,5 a 24 (normal): de 11,5 a 16 kilos.
IMC 25 a 30 (sobrepeso): Pode ganhar 7 a 11,5 kilos.
Tudo isso, durante os nove meses. Renato ainda explica que o gasto energético de uma gestante não é muito diferente de uma pessoa normal. Ou seja, isso de comer por dois e comer tudo o que deseja (para o filho não nascer com a cara da comida), não existe! São apenas 300 kcal a mais por dia.
Não pode exagerar
É preciso estar atenta e controlar a quantidade de comida, porque, de acordo Alessandro Scapinelli, ginecologista e pai de Angelina e Enrico, a mulher já vai ter um ganho de peso em virtude da própria gravidez. “Só de líquido, ela acumula 40% a mais que o normal.” Fora isso, tem o peso da placenta, do líquido amniótico, do bebê, da reserva de gordura… é muita coisa! Ele explica, também, que no primeiro trimestre o ganho é menor, 1,5k, mais ou menos. E tem que acompanhar com atividade física e uma readequação alimentar para não levar à complicações para mãe e bebê.
Renato Zilli indica uma dieta balanceada entre gordura, proteína e carboidrato. “50 a 55% da dieta tem que ser de carboidrato, de preferência na forma integral, 30% de gordura e 15% proteína”. A partir das vigésima semana, a gestante corre o risco de desenvolver diabete gestacional e pré-eclâmpsia, doença que eleva a pressão na gestação e pode trazer danos à mãe e ao bebê. O bebê também pode correr o risco de ter um desequilíbrio que pode levar a uma inflamação. Dependendo da alimentação da mãe, ele pode, depois de nascido, desencadear problemas cardiovasculares, obesidade, câncer, muito mais fácil. Por isso, o que você come e deixa de comer durante a gravidez é muito importante.
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