Publicado em 23/04/2018, às 14h11 - Atualizado em 24/04/2018, às 08h43 por Redação Pais&Filhos
Engravidar é o sonho de muitos casais. Mas o que fazer quando a tão esperada gravidez não vem? Quais métodos buscar, o que fazer para mudar essa situação? É comum algum tipo de reprodução assistida ser procurado para resolver o problema. Cada caso é um caso e conversamos com o Dr. Rodrigo Rosa, obstetra especialista em reprodução humana – e futuro pai da Giovanna, para esclarecer dúvidas sobre essa situação.
Cada vez mais mulheres estão optando por engravidar mais tarde. Devido ao estilo de vida, trabalho, prioridades, ter um filho é um plano que muitas vezes vai ficando para depois, até encontrar uma barreira: o relógio biológico. Como assim? Com o passar dos anos, as chances de uma mulher engravidar espontaneamente vai diminuindo, por causa da qualidade e quantidade de óvulos.
Até os 35 anos é considerado normal um casal fazer tentavas por um ano para engravidar e não conseguir. Passando desse período, é importante começar uma investigação para saber se existe algo de errado com um dos parceiros. Para mulheres acima dos 35 anos, após seis meses de tentativa sem sucesso, uma investigação já pode ser considerada.
Os principais fatores que dificultam uma gravidez são endometriose e ovário policístico e existem diferentes maneiras de tratar cada um desses casos – por isso a importância da investigação para descobrir qual é o melhor tratamento. Os hábitos de vida do casal também influenciam isso. Tabagismo, sedentarismo, dietas inadequadas – tudo isso também pode prejudicar uma tentativa de engravidar.
Mas a culpa é sempre da mulher? Não! De acordo com o Dr. Roberto Rosa, 50% das vezes a culpa de não conseguir gerar um filho é do homem, pois há algum fator no sêmen que impede ou dificulta a gravidez. O que pode ser feito para que as chances e gravidez espontâneas sejam maiores? “Dormir bem, comer bem e diminuir o stress”, conta o obstetra. Agora, caso o casal tenha uma vida regrada, seja saudável e ainda assim não consiga engravidar, é preciso ver o que a investigação conclui e partir para uma reprodução assistida.
Quando o casal pode buscar uma fertilização in vitro? “Qualquer caso em que a mulher tenha alterações nas tubas uterinas, nas trompas ou que o sêmen seja alterado e que não consiga chegar espontaneamente dentro da tuba para entrar no ovulo, deve ser feito uma fertilização in vitro”
“A FIV é o encontro do óvulo com o espermatozoide fora do organismo. Há um estimulo para que a mulher produza mais óvulos, que são retirados dos folículos do ovário e colocados em contato com os melhores espermatozoides do parceiro. Depois que o embrião é gerado em laboratório, ele é transferido para o útero da mulher”. Por ser um tratamento caro, que gira em torno de 15 a 20 mil reais, é necessário que os casais se planejem financeiramente.
Veja a entrevista com o Dr. Rodrigo Rosa
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