Publicado em 20/03/2020, às 17h32 - Atualizado em 16/01/2023, às 08h53 por Jennifer Detlinger, Editora de digital | Filha de Lucila e Paulo
Em tempos de pandemia do novo coronavírus, a principal medida preventiva a ser tomada é o isolamento, principalmente para os grupos de risco – que abrangem idosos, diabéticos, asmáticos e hipertensos.
As gestantes não estão sendo incluídas no grupo de risco até então. A maioria dos vírus que causam quadros de resfriados nas gestantes não causa nada para o bebê. E parece que esse novo coronavírus é mais um deles. Ter Influenza para a grávida é potencialmente mais grave do que ter o coronavírus, por exemplo. É bem pouco provável que as gestantes tenham complicações pelo coronavírus.
Até então, todos os estudos realizados mostram que não houve contaminação fetal. As mulheres que tiveram a doença e os bebês que nasceram estão saudáveis, parece que não teve transmissão vertical. Ou seja, o vírus não contamina a placenta e passa para o bebê pela mãe. Porém, não existem dados de mães do primeiro e segundo trimestre para tirarmos conclusões. A gente não sabe se o coronavírus pode fazer a mesma coisa que o zika vírus, mas tudo indica que não. Como a pandemia é recente, as mulheres que tiveram infecção aguda pelo coronavírus nas fases mais iniciais da gestação ainda estão grávidas, então não temos esses dados.
As mesmas orientações para as pessoas que não fazem parte dos grupos de risco. Isolamento, remédios sintomáticos e observar sinais de gravidade, principalmente insuficiência respiratória ou falta de ar. A gestante deve tomar todos os cuidados com a prevenção, mas não é preciso entrar em pânico.
Basicamente não muda pelo coronavírus. Se uma gestante ficar com um quadro grave por doença respiratória, como o coronavírus, excepcionalmente pode ser necessário antecipar o parto para melhorar o quadro clínico da mãe. As recomendações para parto normal ou cesárea também não mudam
Se uma gestante tiver infecção pelo coronavírus confirmada, e for ser internada para o parto, o ideal é que ele aconteça em um ambiente de isolamento. Não tem recomendações da mulher ser afastada do bebê, mas se ela está com infecção aguda pelo coronavírus, na fase em que transmite, tem que ser redobrado ao máximo o cuidado com a amamentação.
Tudo indica que o coronavírus não é transmitido pelo leite materno ao bebê. Mas o contato direto da mãe com o bebê no colo amamentando pode transmitir. É recomendado dobrar os cuidados, como a higiene das mãos, álcool gel, usar máscara e tentar não ficar com um contato tão próximo ao bebê. Mas não precisa suspender a amamentação.
Os bebês são mais suscetíveis e frágeis a qualquer tipo de infecção aguda. Para os menores de um mês de idade, se tiverem febre, é importante internar, colher todos os exames e ter os cuidados necessários. O coronavírus é potencialmente grave, como qualquer outra infecção. Mas não parece ser algo que vai causar grande gravidade aos bebês.
Assista à live com o Dr. Igor para saber mais sobre os cuidados que as gestantes devem tomar com o coronavírus:
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