Publicado em 04/06/2021, às 07h20 - Atualizado em 08/06/2021, às 14h08 por Letícia Mutchnik, filha de Sofia e Christiano
Mesmo sem comorbidades, a Prefeitura de São Paulo vai começar a vacinar as mulheres grávidas acima de 18 anos contra a covid-19 a partir da próxima segunda-feira (7). Antes, estavam sendo imunizadas só as gestantes com doenças preexistentes definidas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).
O anúncio foi feito pelo prefeito Ricardo Nunes nesta manhã. Durante o aviso ele explicou como vai funcionar o processo e quais são os requerimentos para as grávidas receberem o imunizante: “Para essa situação é necessário que a gestante tenha uma indicação médica, que o médico ateste que ela deva tomar essa vacina”, disse o político.
Como a AstraZeneca não é indicada para grávidas, as gestantes serão imunizadas com doses da Pfizer e CoronaVac e deverão apresentar a prescrição médica nas unidades de saúde. Ainda de acordo com a administração municipal, a estimativa é que 100 mil gestantes recebam o imunizante.
Segundo o prefeito Ricardo Nunes, cerca de 5 milhões de pessoas tomaram a primeira dose da vacina na cidade de São Paulo, mas 150 mil desses não voltaram para receber a segunda dose.
Segundo o Dr. Filipe Prohaska, pai de Letícia e Luisa e infectologista do Grupo Oncoclínicas, as grávidas são um caso especial, tendo em vista que o sistema imunológico delas tende a diminuir, ficando, dessa forma menos protegidas do vírus. “Diminui a capacidade de resposta, principalmente para vírus, que acabam sendo mais graves em gestantes e não está sendo diferente com a covid-19”.
Sendo assim, o oncologista explica a necessidade da vacina: “Como ela está com a imunidade reduzida, a melhor forma dela se previnir é com a vacinação. Para impedir que ela tenha as formas mais graves da doença. Sem falar que não é só a vida dela – é a vida dela e da criança”. Não só, mas segundo o Dr. Prohaska, uma das Imunoglobulinas produzidas pela mãe após a vacinação passa pela placenta, fazendo com que o próprio bebê já comece a produzir anticorpos para a covid-19 sem nunca ter visto a doença.
Dr Igor Padovesi, Ginecologista e Obstetra da USP e do Hosp. Albert Einstein, colunista e embaixador da Pais&Filhos, e pai de Beatriz e Guilherme, ainda acrescenta que nenhuma bula de vacina é recomendada para vacinas, nem a da Pfizer e CoronaVac que estão sendo administradas. O uso está ocorrendo, segundo ele porque há estudos que asseguram que os benefícios para as gestantes tomarem a vacina é muito maior do que a chance de pegar o novo coronavírus. “O risco da doença é potencialmente muito maior. Por mais que o risco da doença para as grávidas seja baixo, o da vacina é basicamente desprezível”, afirma.
Não só, mas já existe, segundo o obstetra, dezenas de milhares de gestantes que já tomaram a vacina da Pfizer e que estão sendo acompanhadas nos Estados Unidos e milhares de bebês que já nasceram, tendo como resultado até agora nenhum efeito adverso grave pela imunização. “Pelo contrário, o número de casos complicados de covid-19 reduziu significativamente”, conclui.
Na região de Campinas, em São Paulo, a metrópole abriu o agendamento nesta segunda-feira, 7 de junho, já Indaiatuba iniciou cadastro e Valinhos está esperando mais doses para reabrir a agenda para essas mulheres, que tinha sido antecipada em uma semana. A previsão do governo estadual é de iniciar a vacinação dessas mulheres no estado ao menos a partir desta quinta-feira (10).
Segundo o levantamento do G1 sobre esta nova etapa da imunização nas dez cidades mais populosas da região, que antes estava restrita a gestantes e puérperas com comorbidades definidas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde. Veja o planejamento das prefeituras abaixo.
Americana disse que está esperando receber a grade de vacinas destinadas a este público para iniciar a vacinação. A prefeitura estima cerca de 1,5 mil gestantes sem comorbidades, mas não divulgou um número aproximado de puérperas.
A metrópole abriu às 14h desta segunda o agendamento para gestantes e puérperas, que serão vacinadas com Pfizer. As datas possíveis para a aplicação são nesta semana. Segundo a prefeitura, uma população estimada em 14 mil mulheres. O agendamento deve ser feito pela página de vacinação de Campinas.
A Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Saúde, informou que o município tem previsão de iniciar a imunização de gestantes e puérperas sem comorbidades a partir da próxima quarta-feira (9). O agendamento também é feiro pela página da administração municipal.
Indaiatuba abriu nesta segunda-feira (7) o cadastramento de gestantes e mães recentes sem comorbidades para fazer a contagem de doses que serão necessárias. O formulário deve ser preenchido no site de vacinação da prefeitura.
O início da vacinação, segundo a Secretaria de Saúde do município, depende da chegada de doses para estes grupos de mulheres. Até esta segunda, 106 grávidas com comorbidades foram imunizadas e 14 puérperas.
Nesta quarta-feira (9) será aberto o agendamento para imunização de gestantes sem comorbidades, sendo necessária a apresentação de prescrição médida para receber a aplicação.
A Secretaria Municipal de Saúde informa que em Mogi Guaçu, até o momento, foram vacinadas 88 gestantes e puérperas com comorbidades.
Mogi Mirim não abriu o agendamento ainda. A Secretaria de Saúde aguarda o recebimento da grade de vacinação específica para esse grupo prioritário.
“Para iniciar a vacinação desse grupo (grávidas e puérperas), a Secretaria de Saúde aguarda as instruções do DRS (Departamento Regional de Saúde) de São João da Boa Vista. Segundo o PEI (Plano Estadual de Imunização), elaborado pelo governo estadual, a previsão para início da aplicação dos imunizantes é a próxima quinta-feira (10)”, esclareceu a administração municipal.
Aproximadamente 825 mulheres devem ser vacinadas, conforme a estimativa da prefeitura. No caso das gestantes e puérperas com comorbidades, foram vacinadas 77 pessoas até esta segunda.
Paulínia inicia nesta quarta-feira (9) a vacinação de gestantes e puérperas sem comorbidades acima de 18 anos. A aplicação do imunizante acontece também na quinta-feira (10) e será feita na UBS Centro 2.
O agendamento está liberado e pode ser feito pelo site da prefeitura.
A Prefeitura de Sumaré não abriu agendamento ainda, mas informou que vai acompanhar o cronograma do estado. SP definiu como a próxima quinta-feira (10) para a imunização geral desses grupos de mulheres.
Valinhos é a única entre as dez maiores cidades da região de Campinas que já começou a vacinar contra Covid-19 as grávidas e puérperas que não possuem problemas de saúde. O agendamento para esse grupo foi aberto em 27 de maio, e a primeira dose foi aplicada no dia 31.
“Não teve tanta procura por comorbidades e, então, pudemos antecipar”, disse a administração municipal. Foi a mesma situação das faixas etárias de comorbidades, também antecipada para 18 anos ou mais no município.
Até esta segunda-feira, 238 gestantes e mães recentes sem comorbidades foram imunizadas na cidade, e a Secretaria de Saúde aguarda a chegada de mais doses para reabrir o agendamento, feito pela internet na página do município. O acompanhamento da abertura de vagas deve ser feito pelo site da prefeitura.
Vinhedo não abriu o agendamento ainda. A previsão é que as doses para grávidas e puérperas chegue na próxima quinta-feira (10). Assim que as vacinas chegarem, a imunização vai começar imediatamente, disse a prefeitura.
O município já imunizou 39 gestantes e puérperas com comorbidades, de um total de 150 vacinas recebidas para esses grupos.
As mães que estão amamentando bebês de até 1 ano na capital paulista e têm comorbidades também serão vacinadas na próxima segunda-feira (7). Para a vacinação, as mães deverão apresentar certidão de nascimento da criança, que terá de ser entregue junto ao atestado de comorbidade.
Para elas, a vacinação vai começar com os lotes recém-chegados das vacinas AstraZeneca e Pfizer, até que novas doses de CoronaVac também estejam disponíveis.
Para o o Dr. Filipe Prohaska a amamentação depois do nascimento tem um papel crucial. “Enquanto o bebê está na barriga da mãe, a placenta é a forma de transmitir a imunidade, quando ele vem para o mundo o aleitamento materno é a forma de também continuar com a maturação da imunidade da criança, até ela poder desenvolver o próprio sistema imunológico”.
“As vacinas que são administradas nas lactantes não têm nenhum tipo de restrição, diferentemente do que nós tínhamos para gestante e puérperas até 45 dias”, explicou Edson Aparecido, secretário municipal de saúde. De acordo com ele, a estimativa é de que haja 28 mil lactantes com crianças de até um ano na capital paulista.
Os critérios de comorbidade seguidos tanto pela Prefeitura de São Paulo, quanto pelo governo do estado, foram definidos pelo Ministério da Saúde:
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