Gravidez

Estudo mostra aumento na taxa de sobrevivência de bebês extremamente prematuros e motivo é animador

Bebês com 28 semanas ou menos têm sobrevivido cada vez mais - Getty Images
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Publicado em 01/04/2019, às 09h36 por Emily Santos, filha de Maria Teresa e Francisco


Bebês com 28 semanas ou menos têm sobrevivido cada vez mais (Foto: Getty Images)

Nos últimos 4o anos, as taxas de sobrevivência de bebês extremamente prematuros aumentou exponencialmente, o que tem permitido que criançasnascidas cada vez mais cedo sobrevivam. Foi isso que umnovo estudopublicado na última terça-feira (26), no Journal of the American Medical Associationmostrou.

São considerados prematurosbebês nascidos com 37 semanas ou menos e nas décadas passadas, os médicos consideravam dificílimo que bebês nascidos com menos de 28 semanas sobrevivessem. No entanto, há registros de crianças nascidas com 24, 23 ou mesmo 22 semanas que sobreviveram.

Até 28 semanas, idade gestacional média na qual o bebê atinge 1kg, os especialistas defendem que a possibilidade de vida da criança é maior. No entanto, temos o exemplo do menor bebê do mundo, que nasceu no Japão, de 24 semanas e pesando 267, que recebeu alta e foi para a casa saudável após 5 meses no hospital.

No entanto, o estudo mostra que o país que detém o recorde na sobrevida de  bebês prematuros de 22 a 24 semanas é a Suécia, com cerca de 77% de chances de sucesso na manutenção da vida dos recém- nascidos entre 2014 e 2016.

Um dos motivos para esta alta taxa são os procedimentos adotados para suporte avançado à vida neonatal no país. Em toda Suécia, há 6 hospitais de nível 1 de atendimento à saúde neonatal, onde apostam na intubação imediata ao nascimento, administração de medicamentos e rápida transferência para uma unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN).

O estudo mostrou ainda que a taxa de sobrevivênciaem bebês de 22 semanas aumentou de 3,6% para 20% na última década, enquanto 8 a cada 10 bebês nascidos com 26 semanas sobrevivem.

Da década de 90 até agora, houveram três grandes avanços médicos que são significativos no que diz respeito à manutenção e qualidade de vida de recém-nascidos prematuros e isso também é responsável pelo aumento nas taxas.

No entanto, as tecnologias não estão disponíveis em todos os países, o que faz com que haja discrepância na qualidade do serviço oferecido.

Ainda assim, o aumento mostra uma clara tendência para desenvolvimentos positivos nas décadas que estão por vir.

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