Publicado em 29/09/2020, às 09h08 - Atualizado às 09h47 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
A gravidez normalmente vem acompanhada de uma série de perguntas. Quando ela acontece durante uma pandemia que reestruturou boa parte das nossas relações sociais, então, as perguntas parecem triplicar! Para te ajudar com suas dúvidas e perguntas, aqui estão algumas questões que você deve fazer ao seu médico:
Esta é a pergunta de um milhão de dólares, segundo Laura Riley, M.D., professora, obstetra e ginecologista-chefe do hospital NewYork Presbyterian / Weill Cornell Medical Center, em Nova York, nos Estados Unidos, e conselheira de pais. A resposta deve ajudar a aliviar suas preocupações: embora atualmente não haja dados suficientes para confirmar isso com certeza, doutora Riley afirma: “Não vimos isso nas pessoas que foram infectadas e deram à luz”.
Esta é uma questão importante porque cada hospital tem uma política diferente, e ela pode mudar semana a semana com base em números de testes positivos na área, segundo explicou doutora Riley. A médica contou que, no hospital onde ela trabalha, toda mulher que entra em trabalho de parto precisa fazer um teste. “Procuramos saber se a mãe está infectada no momento do parto para nos informar sobre os cuidados que precisamos tomar com ela, como isolar e testar o bebê“, ela explica. “Além disso, usaríamos muito mais equipamentos de proteção individual”.
Esta é outra pergunta que depende do hospital. Por isso é importante perguntar. O hospital em que a doutora Riley trabalha, nos Estados Unidos, não isola o bebê de pais com coronavírus. Em vez disso, eles mantêm o bebê em uma incubadora, mas ainda incentivam a amamentação, mesmo se a mãe estiver infectada.
“Sugerimos que as mães continuem a fazer tudo o que têm feito para se manterem saudáveis, como usar máscaras, distanciar-se socialmente e lavar as mãos”, aconselha doutora Riley. “Quando seu bebê chegar em casa, restrinja as visitas. Mas reconheça que isso significa que você pode ficar sozinha – só você e seu parceiro”.
Os partos em casa definitivamente se tornaram um assunto quente durante a pandemia, aponta doutora Jessica Shepherd, especialista em obstetrícia e saúde feminina que atende na Universidade de Illinois, em Chicago. “As conversas devem ser iguais às que mencionamos nos tópicos anteriores ao que se relaciona ao coronavíruse incluir uma consulta médica com um ginecologista obstétrico antes de considerar o parto em casa“, acrescenta ela. A médica ainda aponta a importância de todas as mulheres que estiverem considerando dar à luz em casa fazer todas as perguntas necessárias e garantir uma comunicação direta com a obstetra. Se você está pensando em contratar uma parteira, Dr. Shepherd sugere que pergunte a ela há quanto tempo está na prática e como funciona o treinamento formal e certificação. Todo cuidado é pouco.
Também é importante descobrir com qual hospital ou médico ela tem parceria e se ela tem um plano B caso seja necessário uma visita ao hospital durante o parto. “Embora alguns hospitais aceitem parteiras para auxiliar no centro de parto, a maioria dos obstetras de hospitais pode ser relativamente intolerante com partos em casa com uma parteira”, diz Dr. Lindemann. “É por isso que é tão importante deixar claro com a parteira que ela tenha uma boa relação de trabalho com o seu médico”, acrescenta.
Mais uma vez, essa questão depende do seu médico e, principalmente, do seu plano de saúde, caso o tenha. Doutora Riley acredita que, caso você more perto de onde seu médico costuma atender, pode optar pelas consultas presenciais, mas ela acredita que a telemedicina será cada vez mais usada no futuro.
Jessica Shepherd concorda que a telemedicina em breve se tornará uma parte importante do sistema de saúde. “A telemedicina fez grandes avanços nos últimos meses e permitiu que os cuidados médicos fossem tratados de formas surpreendentemente não-convencionais”, acredita. “Os cuidados prestados podem variar de monitoramento remoto para pressão sanguínea, controle de glicose e sintomas de asma, até visitas de acompanhamento para limitar a exposição de pacientes de alto risco ou de alto risco de contrair COVID-19″.
Muitas das perguntas que você tem para seu médico podem ser respondidas durante sua consulta de telemedicina, garante Alan Lindemann, M.D., obstetra e especialista em mortalidade materna. No geral, ele acrescenta, a pandemia não deve fazer diferença na frequência com que uma mulher grávida vê seu obstetra. Ele sugere investir em equipamentos específicos durante a gravidez para que você tenha tudo de que precisa para relatar todos os sintomas diferentes ao seu médico.
“Eu acredito que é muito importante para as mulheres grávidas serem capazes de medir sua própria pressão arterial, medir suas próprias estatísticas de oxigênio e, claro, sua própria temperatura”, diz Dr. Lindemann. Ele recomenda que gestantes comprem um bom termômetro, mesmo não digital, um oximoro de pulso para medir o oxigênio e um medidor de pressão arterial.
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