Publicado em 12/02/2019, às 12h37 - Atualizado em 14/02/2019, às 12h08 por Redação Pais&Filhos
Por Lívia Vitale, filha de Nancy e o Horácio
Estando casada ou solteira, toda mulher, um dia, vai se deparar com a seguinte pergunta: “E os filhos?”. Na fase adulta, a pressão que parece até uma obrigação engravidar é muito forte. Mas o que você realmente deseja? Até completar os seus 35, 40, 45 anos, pode ser que você queira se estabelecer na carreira, viajar o mundo, conseguir ser independente financeiramente. Pode ser que a prioridade de ter filhos só venha anos mais tarde.
Isso implica em algumas consequências biológicas que já são muito discutidas. A mulher já nasce com uma quantidade de óvulos disponíveis e, por isso, as chances de engravidar diminuem conforme o tempo passa, aumentando também a probabilidade de ser uma gravidez de risco.
“Mesmo com os tratamentos disponíveis, a medicina não consegue aumentar a fertilidade da mulher, mas consegue diminuir os riscos de uma gravidez em idade avançada”, explica a ginecologista e especialista em reprodução humana Cláudia Navarro.
E quanto aos aspectos sociais e comportamentais dessa gravidez tardia? Uma mulher com mais de 35 anos, por exemplo, já viveu mais experiências e garantiu uma maturidade maior para criar os filhos do que uma mulher com 25 anos. Como resultado, as mães ficam mais tranquilas e seguras para educar os filhos.
Além disso, a gravidez tardia pode vir acompanhada por uma vida financeira mais independente, por um emprego mais estável e lucrativo, por um planejamento da gravidez. Nesse sentido, a qualidade de vida dos filhos fica garantida.
Ao mesmo tempo, é preciso levantar a questão do conflito entre gerações. Façamos as contas: uma mulher que engravidou aos 50 anos, vai criar um adolescente de 15 anos aos 65. Isso implica em visões de mundo e opiniões divergentes que podem ser um problema no relacionamento entre mãe e filhos. É aqui que a maturidade pode agir, trazendo a compreensão e a confiança necessárias para lidar com esses conflitos.
Opções para a gravidez tardia
Pensa em engravidar quando estiver mais velha? Ou tem mais de 35 anos e deseja engravidar? Por meio da doação e do congelamento de óvulos é possível fazer os dois.
Com a doação de óvulos, mulheres de qualquer idade podem engravidar. Apesar disso, o Conselho Federal de Medicina recomenda que essa doação seja aceita apenas para mulheres até 50 anos. “É uma opção para pacientes que desejam engravidar e não tem mais óvulos ou que encontram dificuldades para engravidar naturalmente”, complementa a ginecologista Cláudia.
Já, o congelamento de óvulos, também chamado de Preservação Social da Fertilidade, permite que uma mulher guarde alguns dos seus óvulos para usar anos depois. Com esse recurso, é possível que ela termine o doutorado, arrume o emprego dos sonhos, viaje pelo mundo e curta vida da maneira que ela quiser.
Mas lembre-se de que alguns hábitos podem diminuir a fertilidade, como o tabagismo, a obesidade, o estresse, o excesso de cafeína, de álcool. Então procure ter uma alimentação saudável, praticar atividade física, ter um sono regular que são fatores que ajudarão na fertilidade.
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