Publicado em 11/11/2011, às 11h30 por Redação Pais&Filhos
Por Jéssika Morandi, filha de Érika e Alexandre
O procedimento do congelamento de óvulos ganhou fama nos anos 2000 e, desde então, foi aprimorando suas técnicas e melhorando seus resultados. Ele é uma das alternativas mais seguras – e em voga – para as mulheres que desejam engravidar mais tarde. Isso porque os óvulos gerados até os 35 anos de idade têm mais chances de vingarem e o procedimento de descongelamento está cada vez mais eficaz. Se, em 2005, precisava-se de cerca de 80, 90 óvulos para que se conseguisse uma concepção, hoje este número caiu para apenas 5 óvulos, similar à taxa de fecundidade dos óvulos frescos.
É claro que isso não significa que não se possa congelar óvulos mais tarde ou ter uma gravidez natural e saudável aos 40, 50 anos. A questão é que, biologicamente, após os 35 anos o próprio organismo feminino começa a tornar alguns óvulos mais problemáticos para a concepção. Ainda assim, a maior parte das mulheres que opta pelo congelamento o faz perto dos 40 anos ou mais, ou seja, não na época considerada ideal. Oficialmente, pode-se adotar o procedimento até os 42 anos de idade.
“Não é culpa das mulheres”, explica o Dr. Joji Uega, especialista em reprodução humana: “A sociedade, a mídia passa o tempo todo que elas são jovens, jovens, e de fato o são! O problema é que, fisiologicamente, o organismo mesmo de 28 anos já é considerado velho para a reprodução”. Estatísticas dizem que 12 óvulos congelados aos 28 anos oferecem 50% de chances de gestação ao serem fertilizados aos 40.
Hoje, o procedimento utilizado para o congelamento de óvulos é o da vitrificação, muito mais eficiente do que as técnicas anteriores de congelamento lento, de acordo com o Dr. Joji. Todo o processo é muito similar à fertilização in vitro, com a diferença de que não se fecunda o óvulo com o espermatozóide, mas sim ocorre seu armazenamento. O Dr. Joji ressalta a importância da atuação de uma clínica e de profissionais com experiência na área, para que se aumentem as chances de os óvulos guardados serem úteis à mulher quando ela quiser engravidar.
O congelamento dos óvulos é também mais barato do que a fertilização in vitro, além de não apresentar os riscos a que ela está sujeita, como a gravidez múltipla (gêmeos, trigêmeos…). Desta forma, o congelamento é considerado um procedimento seguro e que não tem prazo para expirar, perdurando por décadas.
Para a extração dos óvulos, haverá acompanhamento do médico e ingestão de medicamentos que estimulem a ovulação, visto que as mulheres produzem apenas um óvulo por mês. Essa quantidade mensal confere cerca de 500 óvulos maduros durante toda a vida fértil feminina. Existe um exame chamado anti-mülleriano, que dá um panorama da fertilidade da mulher através da medição de sua reserva ovariana. Mas não dá para saber precisamente quanto tempo de vida fértil ela ainda tem. Ainda assim, é uma ferramenta para quem pensa em fazer o congelamento de óvulos.
Há cerca de 2 ou 3 anos as técnicas de congelamento de óvulos melhoraram, mas não ocorreu o mesmo com sua divulgação. No Brasil, ainda há profissionais da saúde feminina que não realizam o procedimento e muitas mulheres que desconhecem a alternativa. Apesar de eficiente e segura, é importante lembrar que a concepção não está garantida no congelamento de óvulos. O que existe é uma possibilidade de engravidar quando se desejar, assim como ocorre em qualquer época da vida, com qualquer mulher. Assim, fique atenta para não se frustrar e procure um bom profissional da área se for esse o seu desejo.
Veja o depoimento da arte-terapeuta Paola Di Cola, que fez recentemente congelamento de óvulos
“Eu sempre quis engravidar. Fui casada por 4 anos e não conseguia naturalmente. Então, descobri que tinha endometriose. Acabei me separando e, ano passado, antes de fazer 36 anos, fui a uma clínica de concepção para saber como estava meu organismo. Fiz 3 exames e descobri que minhas trompas estavam obstruídas por causa da endometriose. Então, me aconselharam a fazer uma fertilização in vitro no mesmo dia, mas eu não tinha um parceiro e não queria um esperma doado… Minha alternativa foi congelar óvulos. E então comecei meu tratamento. Da 1ª vez, de 9 óvulos, só deu pra congelar 5, os outros não estavam maduros o suficiente. Fiz novamente porque o ideal seria ter cerca de 20 óvulos, para maiores chances de engravidar. De 16, consegui congelar mais 8, ficando com 13 óvulos congelados no total. Hoje estou mais tranqüila, apesar de saber que, como qualquer outra gravidez, não há a certeza da concepção. Não pretendo esperar muito também, mas foi uma alternativa boa porque dois anos, supondo que eu encontre meu parceiro com 38, fazem a diferença com relação às chances do óvulos vingarem”.
Consultoria: Dr. Joji Ueno, pai de Vivian e Enzo, é ginecologista e coordenador do Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo.
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