Publicado em 11/02/2019, às 10h14 por Izabel Gimenez, filha de Laura e Décio
De acordo com a Anvisa, o número de importação sêmen para o tratamento de reprodução assistida aumentou 97% no país. Em 2017 teve quase o dobro de registros feitos em 2016. No total foram 860 comparados com 436. Outro número que surpreendeu foi o de importações de células germinativo femininas. A porcentagem aumentou 1.359%, levando em conta que em 2017 foram importados 321 óocitos e apenas 22 entre 2015-2016.
Edson Borges, especialista em reprodução humana e membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), acredita que esse crescimento se deu devido a maior disponibilidade de amostras, ao maior acesso às informações e ao conhecimento da população. “O aumento expressivo do tratamento de mulheres solteiras e casais homoafetivos, responsáveis por 38% e 20% das importações, respectivamente, também justifica”, explica o médico. O relatório mostra que grande parte das amostras seminais e de oócitos vieram respectivamente, do banco de sêmen norte-americano Fairfax Cryobank (71%) e do Ovobank, da Espanha (86%).
Quais famílias são importadores?
O perfil dos pacientes de 2017 mostrou que a maioria dos importadores ainda são mulheres solteiras, logo depois casais heterossexuais. Os casais homoafetivos de mulheres representaram 22% das importações. Já as importações de óvulos são feitas principalmente pelos casais heterossexuais.
Por que importar amostras?
As famílias ainda preferem importar e a razão é simples: De acordo com o Relatório de Dados de Importação de Células e Tecidos Germinativos para Uso em Reprodução Humana Assistida, através dos bancos internacionais, as famílias podem ter mais dados sobre o doador. Por exemplo, cor dos olhos, cabelos, formação profissional, perfil psicológico. Se interessar, até o estilo de vida, signo, religião e hobbies são possíveis ter acesso.
Fora isso, aqui no Brasil, pela prática não ser tão comum, a quantidade de bancos são limitadas. Isso faz com que seja mais difícil encontrar um doador que tenha as características que combinem com os futuros pais. Por exemplo, no caso dos gametas femininos, não tem bancos de oócitos congelados para doação no país, mas ao mesmo tempo, o número de mulheres com idade avançada que querem engravidar crescem cada vez mais. Por isso, elas se vêem sem opção, a única alternativa é recorrer aos bancos internacionais.
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