Publicado em 21/05/2018, às 16h01 por Redação Pais&Filhos
A gravidez é como uma caixinha de surpresas, mesmo quando planejada, muitas vezes, não transcorre como deveria, podendo sofrer complicações, a gravidez molar é uma delas. Você já ouviu falar?
Também conhecida como mola hidatiforme, a gravidez molar acontece quando a placenta se desenvolve de uma maneira inesperada e acaba desenvolvendo um tumor, na maior parte dos casos, benigno, que é incompatível com o desenvolvimento normal de uma gestação.
Rara, com incidência em torno de uma a cada mil gestações, a gravidez molar costuma ser detectada entre a 9ª e a 12ª semana de gestação, por meio de um ultrassom. “Geralmente, esta mulher tem enjoos acima do normal, sangramento, hormônio da gravidez aumentado e um útero muito maior do que o esperado para aquela idade gestacional. Contudo, somente quando é feito o ultrassom e podemos ver várias vesículas dentro da placenta é que fechamos o diagnóstico”, explica o ginecologista Alessandro Scapinelli, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Como tratar?
O tratamento da gestação molar é feito por meio de aspiração manual intrauterina, ou por curetagem, para a retirada do tumor. Feito isso, na maior parte dos casos, será necessário apenas acompanhar o hormônio da gravidez, o HCG, semanalmente, até negativar, o que ocorre após cerca de 12 semanas. Passado esse período, ainda é preciso acompanhar os índices do hormônio, mensalmente, por um ano.
Em alguns casos, a gravidez molar pode revelar um câncer, chamado de neoplasia trofoblástica gstacional, o que acarretará a necessidade de quimioterapia. Porém, a ocorrência acomete somente de 4% a 8% deste tipo de gravidez e os índices de cura são altíssimos.
É possível prevenir?
Infelizmente, não é possível prevenir uma gravidez molar, visto que se trata de uma alteração genética, que não possui um grupo de risco. Contudo, quem teve a doença pode ficar tranquilo, já que ela não é sinônimo de infertilidade. Ou seja, é possível tentar uma nova gravidez, desde que se espere o período de um ano.
“O que faz a diferença no sucesso do tratamento da gravidez molar é o diagnóstico precoce, o que aumenta ainda mais a importância do pré-natal”, ressalta Scapinelli.
Por Gladys Magalhães
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