Publicado em 14/10/2019, às 20h21 - Atualizado às 20h27 por Redação Pais&Filhos
De acordo com a pesquisa realizada pelo Centros de Controle e Prevenção de Doenças, nos Estados Unidos, cerca de 1 em cada 9 mulheres apresentam sintomas de depressão pós-parto, enquanto 1 em cada 5 apresentam de fato a condição, embora as estimativas sejam diferentes por idade, raça/etnia e estado.
Esta é uma preocupação para as mães de primeira vigem que gostariam de entender melhor com a condição e receber o tratamento adequado. Infelizmente, Jéssica Porten compartilhou a sua trágica experiência em uma consulta com a sua obstetra.
Jessica Porten contou que o marido marcou uma consulta médica para ela 4 meses após dar à luz ao seu primeiro filho. “Meu marido havia informado à enfermeira que eu tenho depressão pós-parto, a qual se manifesta em ataques de raiva e também contou que quero ser medicada. Logo em seguida, eu expliquei que tenho um sistema de apoio muito forte em casa, por isso, embora eu nunca tivesse machucado a mim ou meu bebê, eu estaria desenvolvendo pensamentos violentos e precisaria de medicação e terapia para superar isso. Ele realizou meu exame pélvico e mal falou sobre medicação. Ele saiu da sala dizendo que precisava conversar com o médico sobre minha situação”, escreveu em publicação na rede social.
Porten esperou o seu obstetra voltar até que 2 policiais vieram para escolta-la até o pronto-socorro mais próximo. “Eles chamaram os policiais!”, complementou. Aliás, ela teve que reafirmar que não tinha necessidades para um exame psicológico.
“Em nenhum momento se quer o médico me olhou nos olhos, nem mesmo antes de chamar os policiais. Eu deixei o pronto-socorro à meia-noite, sem nenhum medicamento, nenhum retorno marcado, nem falei com um médico. Fui tratada como um criminoso e depois recebi alta apenas com uma pilha de xerox com números de telefone”, finalizou.
Com certeza, você não foi a única que ficou horrorizada com o relato. A publicação ja tem mais de 32 mil compartilhamentos e 11 mil comentários. “Sinto muito que isso tenha acontecido com você”, escreveu uma internauta. “Sinto muito que você tenha passado por isso, mas isso, com certeza, não foi fácil de postar. Espero sua história e traga à luz algo que não deveria mais estar acontecendo com as mulheres”, acrescentou outra.
Porten disse ao Parents.com que ela não pretende processar o médico e sua equipe, mas quer compartilhar a sua história e, de alguma forma, fazer com que as pessoas entendam melhor o que algumas mulheres sofrem.
Ela ainda considerou como as mães de cor e a comunidade LGBTQ são tratadas em situações semelhantes. “O que aconteceu comigo não foi um incidente isolado e, para muitas mulheres, especialmente mulheres de cor e mães LGBTQ, o mesmo cenário termina com elas em um hospital psiquiátrico com vigilância de 72 horas. Precisamos acabar com a disparidade na assistência à saúde que nossas comunidades recebem.”
A mãe agradeceu ao suporte e comentários que recebeu durante este tempo e informou que apesar do ocorrido e da sua depressão pós-parto, a família está bem. “Estou feliz em informar que minha família está feliz, saudável e segura e estou recebendo toda a ajuda de que preciso. Estou trabalhando com a 2020 Mom, a organização sem fins lucrativos do Dia do Lobby Federal de Saúde Mental Materna e o principal movimento de defesa da saúde mental materna (MMH) na Califórnia.”
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