Gravidez

Mulher é demitida por estar grávida e desabafa: “Suportei meses de conversas raivosas”

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Publicado em 15/08/2019, às 07h47 por Redação Pais&Filhos


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Uma funcionária de uma empresa americana alegou ter sofrido retaliação por denunciar os comentários discriminatórios que seu chefe fez sobre a gravidez. Ela também alegou que os recursos humanos não conseguiram repreender a chefe, e ela foi forçada a mudar de equipe, sendo ameaçada a ser rebaixada de cargo depois da licença-maternidade. Logo depois, ela pediu demissão, detalhando sua experiência prejudicial.

Estou compartilhando essa declaração porque espero que ela informe a mudança necessária em como a empresa lida com discriminação, assédio e retaliação”, escreveu ela

A mulher ainda relatou que depois que foi ao RH, reportar o comportamento do gerente, ele mudou totalmente o comportamento. “O comportamento do meu gerente em relação a mim mudou, e drasticamente. Eu suportei meses de conversas e e-mails raivosos, vetei projetos, me ignorando durante encontros pessoais”.

Para o gerente, a mulher grávida estava tendo muitas mudanças emocionais por conta da gravidez. “Estava grávida de novo e estava excessivamente emocional e difícil de trabalhar quando grávida. Meu gerente também discutiu isso lutas relacionadas à saúde mental relacionada à gravidez e como é difícil porque ‘você não pode tocar nos funcionários depois que eles revelam essas coisas'”, finalizou. Esses casos, infelizmente, é muito comum e deve ser sempre reportado para o RH para melhores decisões!

Licença-maternidade nos EUA

Nos EUA existe a “Pregnancy Discrimination Act” que afirma ser proibido demitir ou tirar do cargo uma funcionária apenas por ela estar grávida, mas nem sempre funciona. As mulheres americanas, ainda não têm direito a licença renumerada, acontece de ter no máximo doze semanas de licença, mas o empregador não é obrigado a renumerar a funcionária, ou seja, ela fica na dependência da boa vontade do empregador.

De olho na lei: como fica o direito das gestantes na nova CLT?

Esse assunto não tem que ficar de lado nunca. Só para relembrar, em agosto de 2017 o Senado brasileiro aprovou a reforma trabalhista. Várias coisas mudaram, como definições sobre férias e jornada de trabalho. Mas e no direitos das gestantes? O que muda? Calma, a gente te fala já!

  • Em caso de demissão, na regra antiga a mulher que foi demitida, poderia ser readmitida no emprego em qualquer período de tempo, caso o bebê tivesse sido gerado enquanto ela ainda estava trabalhando, com a exceção do aviso prévio, período de experiência ou de trabalho temporário. Na nova CLT, a mulher precisa ficar atenta: agora ela só tem 30 duas para informar a empresa de sua gravidez. Por outro lado, essa estabilidade foi estendida aos períodos de aviso prévio, período de experiência ou trabalho temporário.
  • Está preocupada com a licença maternidade? Relaxa, ela continua igual. As mães contratadas com base na CLT continuam com o direito assegurado de 120 dias de licença, que podem ser prorrogados até 180, e para as funcionárias públicas continua o direito a 180 dias de afastamento.

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