Publicado em 16/03/2021, às 14h00 - Atualizado às 14h40 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Com a evolução da ciência, os pesquisadores descobrem cada vez mais sobre a gravidez e as inúmeras mudanças envolvidas nesse processo tão mágico. Um estudo recente, publicado na revista especializada Nature na última quarta-feira, 10 de março, comprovou a teoria de que a placentaseria como um “depósito” para defeitos genéticos que poderiam prejudicar o bebê.
Tudo começa a acontecer, segundo a pesquisa, nos primeiros dez dias de gestação. Nesse período, o óvulo fertilizado se implanta na parede do útero e começa a se dividir, transformando uma única célula em várias. Algumas dessas células formam a placenta. Com o passar do tempo, mais ou menos na 10° semana de gravidez, a placenta começa a acessar a circulação da mãe, obtendo oxigênio e nutrientes necessários para o feto e removendo resíduos, além de fazer a regulação dos hormônios essenciais. Esse período é extremamente importante, assim como a placenta no geral.
Os cientistas do Wellcome Sanger Institute e da University de Cambridge, por meio do estudo, decidiram analisar melhor essa relação da placenta com a saúde da mãe e do feto. Para isso, conduziram o sequenciamento do genoma completo de 86 biópsias e 106 microdissecções de 42 placentas, com amostras retiradas de diferentes áreas de cada órgão.
Com a análise, eles descobriram alguns padrões específicos de mutação muito encontrados em cânceres infantis, como neuroblastoma e rabdomiossarcoma, com um número ainda maior dessas mutações na placenta do que nos próprios cânceres. Ou seja, para proteger o feto, a placenta segura boa parte desses padrões e mutações que poderiam causar problemas ao bebê.
“Nosso estudo confirma pela primeira vez que a placenta é organizada de maneira diferente de todos os outros órgãos humanos e, de fato, se assemelha a uma colcha de retalhos de tumores. Taxas e padrões de mutações genéticas também foram incrivelmente altos em comparação com outros tecidos humanos saudáveis”, explica o professor Steve Charnock-Jones, autor sênior do estudo da Universidade de Cambridge. Os pesquisadores acreditam que o estudo é um primeiro passo importante para outras pesquisas futuras com o foco de entender melhor essa relação entre a placenta e o feto.
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