Publicado em 10/06/2020, às 15h57 - Atualizado em 03/02/2022, às 14h30 por Jennifer Detlinger, Editora de digital | Filha de Lucila e Paulo
A ligação entre mãe e filho dentro da barriga. A placenta é essencial para que a gravidez corra bem e o bebê venha ao mundo com saúde. Ela cuida das trocas de oxigênio e sangue entre mãe e feto, carrega anticorpos e retira as impurezas do sangue, por exemplo. A placenta é fundamental para o desenvolvimento do bebê, mas pode sofrer alterações indesejadas durante a gestação, trazendo riscos e complicações para a mãe e filho. A questão é que a falta de informação causa receio e insegurança nas mães. Por isso, separamos (e respondemos) as dúvidas mais comuns e tudo o que você precisa saber sobre a placenta para garantir a saúde do seu bebê:
A placenta é um anexo embrionário responsável pelas trocas de nutrientes e gases entre a mãe e a criança, atuando como um filtro para diversas substâncias, além de produzir hormônios responsáveis pela manutenção da gestação. Ou seja, é ela que mantém o nosso bebê vivo e saudável dentro da gente. É a glândula que faz a função de órgãos como rim, pulmão e fígado. Depois da formação da placenta, por volta da 13ª semana de gestação, ela se fixa no endométrio, membrana que cobre a parede uterina.
É formada por células tanto do útero quanto do bebê. O crescimento da placenta é rápido e por volta das 16 semanas de gestação, tem o mesmo tamanho que o feto. No final da gravidez, o bebê já está cerca de 6 vezes mais pesado que a placenta. A placenta é eliminada no momento do parto, seja cesárea ou natural. Durante o parto normal, a placenta sai espontaneamente após 4 a 5 contrações uterinas, que são bem menos dolorosas que as contrações uterinas que acontecem durante a saída do bebê.
A placenta pode passar por alguns problemas durante a gestação e entre os mais comuns está a sua localização considerada baixa dentro do útero (placenta prévia) ou profunda demais na musculatura (placenta acreta), além da falência placentária, fenômeno no qual o bebê não recebe a quantidade necessária de nutrientes pela placenta e o acompanhamento médico precisa ser ainda mais rigoroso. Infecções, calcificações e descolamentos também podem ocorrer.
Há complicações placentárias que podem vir de doenças crônicas como hipertensão e diabetes ou de doenças características da gravidez como o diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e eclâmpsia (quadro de hipertensão). O cigarro pode prejudicar sua qualidade. A parede uterina da fumante tem maior tendência à calcificação. Quando a placenta falha em nutrir o bebê, verifica-se a insuficiência placentária e, consequentemente, restrição do crescimento, prematuridade e até a morte. Por isso é fundamental fazer o pré-natal, não fumar, não descuidar da alimentação e relatar ao médico imediatamente sangramentos e cólicas. Conheça alguns distúrbios placentários:
Fixa-se na parte inferior do útero, onde o volume de sangue é menor, fazendo o crescimento do bebê estacionar. Cobre parcial ou totalmente o colo do útero, dificultando ou impossibilitando o parto normal.
A placenta se fixa bem até demais no útero e nos órgãos ao redor e torna a remoção na hora do parto complicada, com uma hemorragia difícil de estancar. Quanto maior o número de cesáreas, maior a chance. Se a mulher já passou por uma, a probabilidade é de 25%; para duas, as chances aumentam para 50% e, para três, sobem para 80%.
A placenta é separada parcial ou totalmente da parede uterina.
É um processo natural, relacionado com o grau de desenvolvimento da placenta. Essa alteração só se torna um problema caso a placenta seja classificada de grau III antes das 34 semanas de gestação, já que pode causar diminuição do ritmo de crescimento do feto. Em geral, a mulher não apresenta sintomas e esse problema é identificado pelo médico nas ultrassonografias de rotina.
É o rompimento da musculatura uterina durante a gravidez ou o parto, podendo causar parto prematuro e morte materna ou fetal. A rotura uterina é uma complicação rara, tratada com cirurgia durante o parto, e seus sintomas são dor intensa, sangramento vaginal e diminuição dos batimentos cardíacos do feto.
Para prevenir e identificar alterações na placenta antes do aparecimento de problemas graves, é importante seguir as consultas de rotina com o obstetra e fazer os exames de ultrassom necessários em cada etapa da gestação. Em casos de sangramento vaginal ou dor uterina intensa, procure sempre seu médico.
A placenta é tratada, em muitos lugares, como lixo hospitalar e descartada depois do nascimento do bebê, quando é expelida. Com tantos tabus em torno desse órgão que se desenvolve apenas durante a gravidez — a placenta possui início, meio e fim — é comum que as mulheres tenham dúvidas e até mesmo estranhamento ao ouvirem falar sobre placentofagia, o ato de comer a placenta após o nascimento, comum entre os demais mamíferos. E cada vez mais famílias decidem escolher outro fim ao órgão que nutriu o seu bebê durante a gravidez.
A maioria das mães que comeram um pedacinho da placenta dizem que se sentiram absolutamente revigoradas após o parto. Acredita-se que o alto teor de ferro e a presença dos hormônios progesterona e ocitocina colaborem para o bem-estar da mãe, além de prevenir problemas como a depressão pós-parto e ajudar na produção de leite e recuperação do útero.
No entanto, a ingestão da placenta ainda divide médicos e especialistas, portanto é preciso alguns cuidados antes de tomar a decisão: “Não há benefícios comprovados e é necessário uma análise da placenta para verificar a existência de doenças”, reforça o ginecologista e obstetra Alfonso Massaguer, diretor clínico da Clínica Mãe, filho de Marilene e José. Apesar da ausência de evidências científicas, há quem defenda a placentofagia por motivos que vão além da medicina: “A mulher é a protagonista do seu parto e a equipe está ali para auxiliá-la e respeitar ao máximo suas escolhas e isso não é diferente com relação ao pós-parto e a placenta”, afirma a obstetra Thalita Vital, da clínica Tia Cegonha, filha de Elília e Roberto.
Existem laboratórios que encapsulam a placenta para ser tomada como um remédio. Em outros casos, ela é plantada e fica conhecida como “árvore da vida”, que muitas mães acreditam funcionar como uma proteção espiritual para a criança. Há também o “carimbo”, quando a placenta é colocada sobre um papel e forma um desenho que pode ser guardado como recordação.
Na natureza, todos os mamíferos tem o instinto de comer a placenta após o nascimento dos filhotes e um dos motivos para que isso aconteça é a intenção de não deixar rastros que possam atrair predadores. Quem já viu uma ninhada de cachorros ou gatos nascendo, já presenciou esse momento. Curiosidade: os cangurus e dos ornitorrincos são os únicos mamíferos que não comem a placenta, porque a bolsa desses animais é externa.
“Os animais ingerem a membrana amniótica e depois a placenta para limpar o filhote e o local do parto, além de repor as perdas nutricionais”, explica a bióloga Carla Debelak, mãe de Catherine e Beatriz. Para ela, uma gestação que segue orientações médicas e conta com uma dieta equilibrada e a ingestão de vitaminas torna a placentofagia um ato desnecessário para humanos, uma vez que o corpo da mulher está bem nutrido.
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