Publicado em 09/06/2021, às 07h25 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
O teste de gravidez dá positivo e, de repente, tudo muda. Como mãe, você faz de tudo para que o bebê esteja saudável e se desenvolva da melhor maneira possível. Mas, você sabia que um desses cuidados deve ser a vacinação? A imunização também é um gesto de carinho e precisa começar antes mesmo dos planos de engravidar. Desta maneira, você se protege e também cuida da saúde do seu filho.
Mas, calma! Não é qualquer vacina que a grávida pode tomar. Por outro lado, também existem aquelas que são indispensáveis e oferecidas de maneira gratuita pelo Ministério da Saúde. De acordo com o sistema DATASUS, atualizado em janeiro de 2021, a cobertura vacinal das gestantes ficou em torno de 40% no ano passado, onda o ideal deveria ser de 95%.
As vacinas são desenvolvidas nos mais altos padrões de segurança, além de serem monitoradas e estudadas por muitos anos. “Os benefícios de se vacinar são enormes”, reforça o ginecologista e obstetra Dr. Igor Padovesi, colunista da Pais&Filhos e pai de Beatriz e Guilherme. Pensando nisso, respondemos as principais dúvidas sobre a imunização em grávidas que você precisa saber. Olha só:
Na gravidez, é superimportante que a mulher apresente ao médico o seu cartão de vacinação para que o profissional cheque como está. Segundo a obstetra e ginecologista do Grupo Pardini, Dra. Rayana Rolla Campos, filha de Rafael e Andréa, se a gestante não tiver sido vacinada para hepatite B, ou tenha o esquema incompleto, ela deverá ser imunizada.
Além disso, outras duas vacinas também não podem faltar na lista da grávida, pois são essenciais: “É indicada também a vacinação contra influenza. E é avaliado o status vacinal da vacina contra tétano, sendo sugerido reforço da DTPa (vacina para tétano, coqueluchee difteria), após 20 semanas de gestação, preferencialmente entre 27 e 32 semanas, para que anticorpos também auxiliem na proteção do recém-nascido contra tétano neonatal e coqueluche”, explica a médica.
Durante a gravidez, Rayana comenta que não são recomendadas vacinas em que tenham como princípio ativo vírus vivos atenuados, como a de febre amarela. Além desta, a gestante não deve tomar a tríplice viral, contra catapora/varicela, HPV, denguee BCG.
Mas, é importante lembrar que o médico obstetra irá avaliar os riscos caso haja necessidade de tomar alguma delas. Por isso, esteja sempre em contato com o profissional da saúde para receber orientações adequadas para o seu caso em específico.
Como os imunizantes passam por uma série de testes antes de serem distribuídos à população, as principais reações, quando acontecem, costumam ser leves. “Febre baixa, dor e calor local, prostração, são algumas delas”, explica a obstetra. De acordo com o Centers For Desease Control and Prevention (CDC) é possível notar também vermelhidão e inchaço no local onde a agulha foi aplicada como efeitos colaterais fracos.
Quando a mulher está planejando engravidar, a especialista recomendo uma consulta pré-concepcional para que o médico possa avaliar exames e também o que precisa ser feito antes da gravidez. “Nessa consulta, é importante também levar o cartão de vacinação para que o médico avalie o status vacinal e qual vacina deverá ser tomada antes de engravidar”, explica.
O ideal, é que o calendário de vacinação do adulto esteja em dia antes de pensar em aumentar a família. Além disso, vale lembrar que algumas vacinas precisam ser repetidas em cada gestação como, a de gripe e dTpa (coqueluche, tétano e difteria). Antes da gravidez, é preciso estar em dia com vacinas como: Hepatite A, febre Amarela, vacinas pneumocócicas, meningocócica C, meningocócica B e conjugadas ACWY.
De maneira passiva, a grávida pode transferir os anticorpos da vacina para o bebê a partir da placenta. O fator é superimportante, pois ele fica protegido nos primeiros meses de vida, até que possa dar início ao seu próprio calendário da vacinação. Mas, vale lembrar que a gestante seja imunizada dentro da recomendação, pois se ela deixa para tomar as vacinas apenas no puerpério, a passagem de anticorpos pela amamentação pode ser muito menor.
Ainda nesta quarta, 9, e na quinta-feira, 10, será realizado o Fórum Brasil Imune. Ele falará sobre o cenário da imunização no Brasil, vacinação em pacientes de grupos de risco, o Programa Nacional de Imunização e os desafios para o futuro, e aulas magnas com especialistas. Para se inscrever e assistir ao evento, clique aqui.
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