Publicado em 17/02/2018, às 06h18 por Redação Pais&Filhos
Como a gente sabe e já cansamos de ver, o bebê faz vários movimentos dentro do útero, como bocejar e espirrar, por exemplo. Se você está grávida e mega curiosa para saber o que mais o seu filho pode fazer durante a gestação, temos uma notícia: ele pode chorar! Sim, isso mesmo. Você não vai perceber se isso acontecer, como no caso de um soluço (sua barriga vai tremer).
Uma pesquisa, das Universidades de Durham e Lancaster, da Inglaterra, provou que eles começam a praticar o choro ainda dentro da barriga. Segundo o estudo, já é um sinal de como eles vão se comunicar com a mãe. Faz parte do desenvolvimento do feto. Não é o máximo? Mas um ponto importante é de que ainda não se sabe se o choro é ligado a dor ou não. “É vital para as crianças poderem mostrar dor assim que nascem, para que possam comunicar qualquer dor ou problemas que possam sentir com seus cuidadores”, explica a Dra. Reissland, professora sênior da Universidade de Durham.
O tão desejado chute
Sua barriga se tornou o lugar número 1 da mão de toda a família e amigos. Todos juntos querendo sentir aquela mexida animada do bebê. Apesar de ser comum o termo “chutes”, os movimentos fetais são ondulatórios e chamados de sinética fetal. Eles podem ser percebidos, através do ultrassom, a partir da 10ª semana de gestação, mas a mãe só sentirá o bebê se mexer no começo do quinto mês, por volta da 18ª semana.
Sentir os movimentos depende muito do peso da mãe – as mais magras costumam perceber antes –, mas todas as mães conseguem senti-los. Os pequenos têm um ritmo próprio e costumam se mexer a cada 60 a 80 minutos, com intervalos de 20 minutos de sono.
Estes chutes e movimentos são um sinal de que o bebê está bem oxigenado. Por isso, eles costumam “chutar” mais durante a noite, quando a mãe está repousando. A posição que a mãe fica também interfere: a mulher deve ficar virada para o lado esquerdo pelo menos uma hora de manhã e uma a noite para facilitar a oxigenação do feto e estimular a eliminação de toxinas do corpo materno.
Ficar nesta posição é importante principalmente quando as mães liberam hormônios que vão para o bebê, como quando ela passa por um susto. Os estímulos sonoros também podem fazer com que o feto se movimente – esta é uma das técnicas usadas nos casos em que a mãe não sente mais o bebê se mexer.
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