Publicado em 12/09/2011, às 21h00 por Redação Pais&Filhos
Ao longo dos nove meses, a barriga vai crescendo e com ela as estrias aparecem. Saiba como prevenir e tratar as indesejáveis branquinhas
Todo mundo já ouviu falar no tal do “efeito sanfona”, quando a gente engorda e emagrece várias vezes e muito rápido, e acaba sofrendo as consequências: as estrias, aquelas indesejadas listrinhas brancas na pele. Na gravidez é inevitável engordar rápido, a pele estica mesmo e, se deixar, as estrias logo dão as caras. Além do aumento de peso, a alteração hormonal também favorece o aparecimento delas.
Apesar de serem aparentes na pele, elas acontecem em sua camada mais profunda, a derme, onde estão localizadas as fibras de elastina e colágeno. Como as fibras às vezes não acompanham o aumento do volume do corpo, elas se rompem. No início, ficam avermelhadas, o que indica que ainda estão inflamadas, e depois cicatrizam, é quando estão branquinhas – nessa fase, é mais difícil tratá-las.
O melhor remédio é a prevenção. Controlar o peso na gestação, engordando apenas o normal, até 12kg, é a principal medida. Além disso, é importante hidratar o corpo, tomando muita água e usando cremes próprios para gestantes. Com a pele hidratada, as fibras aguentam melhor a pressão do estiramento da pele. Além disso, recomenda-se a ingestão de Vitamina C, que estimula a produção de colágeno.
Embora as estrias piorem a partir do quarto mês de gravidez, quando a barriga começa a esticar pra valer, esses cuidados devem começar desde o dia da descoberta da gestação: não adianta deixar para cuidar quando elas já estão visíveis. Quanto mais perto do parto, mais profundas e largas ficam as marcas.
Antes de usar um creme, pergunte ao seu médico qual é a melhor opção. Os mais indicados são os que contêm proteína de ureia, avelã, amêndoas, macadâmia, calêndula e uva, já que permitem que as células absorvam mais água. As áreas mais afetadas pelas estrias são a barriga e os seios, mas não se deve passar creme hidratante nos mamilos, para que a pele não fique fina e sensível demais, o que prejudicaria na hora da amamentação.
Se você tem predisposição genética para as estrias, ou seja, se há casos na família, você pode estar mais propensa a sofrer desse mal na gravidez. Além disso, cada pessoa tem uma elasticidade diferente da pele. “Se alguém já engordou antes e depois emagreceu, pode ter uma ‘sobra de pele’, que permite um maior estiramento”, diz a dermatologista Annia Cordeiro Lourenço, mãe de Lucca.
Infelizmente, o fim da gravidez não significa o fim das estrias. A mãe pode fazer tratamentos, mas a maioria deles é melhor deixar para fazer após o fim da amamentação. Entre as possibilidades, estão o ácido retinóico, que estimula o crescimento de novos vasos sanguíneos dérmicos e promove a restauração do colágeno e da elastina; os peelings; a mesoterapia, feita com a aplicação de medicamentos por meio de pequenas injeções subcutâneas que estimulam a síntese de colágeno e elastina; e a microdermoabrasão, aparelho com microcristais de alumínio que causa esfoliação e estimula a formação de novas fibras de colágeno.
Se você não quer passar por tudo isso, melhor começar a se preocupar já: tome muita, muita, muita água!
Na prateleira
Consultoria: Dra. Annia Cordeiro Lourenço, mãe de Lucca, é dermatologista (www.annia.med.br e www.twitter.com/Dra_Annia).
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