Publicado em 03/07/2012, às 21h00 por Redação Pais&Filhos
Trocar seu filho de escola às vezes é a melhor coisa que você pode fazer por ele. Aprenda a tornar este processo mais fácil.
Estamos bem no meio do ano letivo, e mudar uma criança de escola nessa época pode parecer loucura. Mas se for necessário, dá para fazer uma mudança tranquila.
Geralmente, o problema está na linha pedagógica da escola, que não combina exatamente com o que os pais esperam. Às vezes, mesmo que a gente tenha pesquisado bastante antes de escolher, ela acaba mudando ao longo do tempo. Foi o que aconteceu com a professora Ana Mara Gonçalves, mãe de Enzo. “Meu filho trocou de escola aos 5 anos, pois a primeira mudou para uma proposta pedagógica que não atendeu às minhas expectativas”.
Nenhuma escola vai agradar os pais em 100% das situações, e muito menos as crianças. O problema mesmo é quando a falta de afinidade é tanta, que a gente não confia e não se identifica com os valores que ela passa. Nesse momento, a psicopedagoga e fonoaudióloga do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Telma Pantano, mãe de Ana Luísa, recomenda que a gente se pergunte: O aluno que essa escola vai formar é o que eu quero para o meu filho? Se a resposta for não, é preciso mudar, sim.
Tente organizar a mudança para depois das férias. Se não, quando ele estiver quase pegando o ritmo, vai ter que começar tudo de novo.
Nova escolha
Além de levar em consideração o projeto pedagógico, peça que as escolas avaliem os conhecimentos do seu filho. Muitas vezes os conteúdos dados pelos colégios são muito diferentes entre si, e é bom checar se a criança vai acompanhar o ritmo da nova escola. Além disso, leve em consideração a personalidade da criança. Se ela é muito tímida, provavelmente se dará melhor numa escola pequena, por exemplo.
Em caso de mudança da cidade ou país, certifique-se que a escola possa dar atenção à situação, que envolve a perda de toda uma rotina e referências. "Recebemos um aluno de 3 anos da Espanha aqui na Escola Santi, e foi preciso todo um cuidado com o grupo para que não houvesse estranhamento com a diferença de língua e costumes, e que aquilo virasse motivo para tiração de sarro", conta a coordenadora da Educação Infantil, Priscila Canteri, filha de Daisy e Célio.
Preparação
Primeiro, converse com a criança para saber o que ela sente a respeito da escola. Depois, conte a decisão e os motivos. Ao começar a selecionar prováveis instituições para a mudança, faça eliminações e chegue a duas ou três. A partir daí, leve o seu filho para visitá-las. Prepare-se para joguinhos, birras, bateções de pé e sonoros "não gostei". Insista mesmo assim, porque esse recurso é importante para que ele comece a perder o medo da mudança.
O colégio ensina a criança a construir vínculos fora do âmbito familiar, então elas precisam viver todos os rituais de quem tem vínculos, inclusive o da despedida, aponta Priscila. Por isso, converse com a escola e peça para que eles promovam essa interação no último dia do seu filho por lá, para que ele possa encerrar o ciclo de uma forma gostosa e suave. Além disso, pegue os contatos dos amigos mais próximos do seu filho e os convide sempre que puder para passar uma tarde na sua casa.
Mudança
O colégio novo precisa conhecer os motivos da saída da escola anterior, assim como as principais referências e habilidades do seu filho para que possa se preparar e preparar as outras crianças para recebê-lo adequadamente, ressalta Áurea de Oliveira, mãe de Fabiano, Leandro e Danilo, que é coordenadora do Colégio Augusto Laranja.
“O grupo precisa se reconstituir, por isso, é essencial que as crianças contem as suas preferências e permitam que o aluno novo fale sobre as suas também, começando assim, a se adaptarem”, aponta Priscila. Com ajuda de todo mundo, a mudança vai ser muito mais fácil do que parece.
"A Carol mudou de escolas várias vezes, desde pequena. Ela teve atraso na fala e problema de audição, e elas não estavam preparadas para lidar. Ela começou numa escolinha de bairro, passou por duas tradicionais (em uma delas, ela até mesmo teve manifestações cutâneas de nervoso) e finalmente encontramos a ideal com a participação dela na escolha."
Rita de Cássia Mauerwerk, farmacêutica, é mãe de Maria Carolina, hoje com 18 anos.
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