Publicado em 29/04/2014, às 15h58 - Atualizado em 10/05/2021, às 06h43 por Redação Pais&Filhos
Atualizado às 19:28 de 13/06/14
A Copa chegou e as 12 cidades-sede dos jogos no Brasil estão recebendo um mar de gente de todos os cantos do planeta. É justamente nesse calor humano, ambiente que os vírus adoram, que os pais e as crianças mais precisam tomar cuidado — mesmo quem não for para o estádio.
Segundo o médico sanitarista Ricardo Cunha, pai de Renata e Marina, as multidões são o ambiente propício pra que o vírus de uma única pessoa ali no meio se dissemine, principalmente no inverno, quando o tempo é mais seco e “parado”. “Com milhões de pessoas vindas de fora, o risco de contaminação aumenta muito”, alerta.
Mesmo que só uma pessoa da família vá assistir aos jogos ou tenha contato com ambientes cheios, os vírus contraídos podem ir pra casa. Atenção especial com a vacina contra a gripe, principalmente em crianças com menos de 5 anos, e da Febre Amarela, nos casos em que a pessoa vai se deslocar para outra região do Brasil (principalmente as regiões Centro-este e Norte do país). “Nesse caso, é recomendado tomar a vacina com até 10 dias de antecedência à viagem”, orienta Ricardo.
A via respiratória é a que leva um maior número de doenças, podendo carregar vírus da gripe, sarampo e até hepatite A. Portanto, cuidado com as tosses e espirros alheios: “Gotículas de saliva são expelidas e ficam suspensas no ar, sendo respiradas por quem estiver no mesmo ambiente e passadas para outras pessoas”, explica Cunha.
Os mosquitos são portadores de vírus, como é o caso da dengue. Na Ásia, por exemplo, existe um vírus semelhante ao da dengue que pode ser trazido pra cá. Aí a transmissão acontece da mesma forma: se a pessoa que chega com a doença ao Brasil for picada pelo inseto, ele poderá transmitir a doença ao picar uma pessoa sadia.
Alimentos crus (como alguns frutos do mar), mal cozidos ou mal lavados podem ser perigosos. Água? Só se for lacrada na garrafinha, ou muito bem filtrada. Preste atenção até às pedras de gelo. “Há doenças, como a Hepatite A, que também são transmitidas através de água e alimentos contaminados”, aponta o médico.
Se o vírus estiver por perto, pode contaminar os objetos de uso pessoal e íntimo da criança. Quando em contato com a boca ou via respiratória, a chance de infecção aumenta.
Além de diminuir a área de picada de mosquitos, os sapatos previnem contra machucados, que poderiam ser uma via de infecção, se expostos.
“Uma boa alimentação e um sono de qualidade ajudam a não fragilizar o sistema imunológico da criança”, pontua Cunha. E quanto antes começarem esses cuidados, maiores as chances de a garotada estar cheia de energia durante os jogos, nos estádios ou em casa.
Consultoria: Ricardo Cunha é médico sanitarista, responsável pelo setor de vacinas do Alta Excelência Diagnóstica e pai de Renata e Marina
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