Publicado em 01/08/2013, às 11h25 - Atualizado em 17/06/2015, às 09h25 por Redação Pais&Filhos
Durante a Semana Mundial de Aleitamento Materno, mães contam o que mais as ajudou a amamentar os filhos. Mande seu depoimento para nós também gabriela.varella@revistapaisefilhos.uol.com.br!
Minha trajetória é marcada de lutas e vitórias diárias e sinto-me mais feliz por ser mãe e ter tudo isso para contar. Tive o Pedro Francisco em Dezembro de 2011 e um dos momentos mais importantes foi a primeira mamada. Sentia medo e insegurança, afinal era mãe de primeira viagem, mas costumo dizer que o Pedro é uma bênção e esse primeiro momento foi super tranquilo, sem traumas para nenhum dos dois. Foi realmente algo lindo, um momento único, pois sabia o quanto isso era importante para ele.
Meus planos eram manter a amamentação até pelo menos 1 ano, mas a vida nos pregou uma peça e, aos 10 meses de idade eu precisei desmamá-lo, pois sofri um sequestro seguido de estupro e, para tanto, tive de tomar medicamentos que passariam para ele através do leite. Resumindo: ele havia mamado normalmente durante o dia e de repente, sem aviso prévio, se viu sem o leite materno de uma hora pra outra. Meu pavor diante da situação que eu havia sofrido se tornou nada quando eu lembrei que não ia poder amamentá-lo… E aí vieram os questionamentos: “E agora? Por que isso aconteceu? Como será o sofrimento dele? E a saúde dele será fragilizada?”
Bobagem… Repito que o Pedro é uma bênção e, mais uma vez, vivenciamos mais um momento sem traumas. Parecia que ele nunca tinha mamado ao seio na vida, já que aceitou a fórmula e as papinhas. Sofri muito mais que ele e, nesse momento, vi o quanto foi importante ter quem me escutasse. Encontrei muito apoio nos meus pais e no pai dele (por sinal já estávamos nos separando e, mesmo assim, ele foi super importante nesse momento da nossa vida, sou eternamente grata a ele por isso).
No Projeto Violeta, que é um projeto público que apoia vítimas de agressão sexual, encontrei outro anjo com nome de Kyola Vale, a psiquiatra que se tornou uma amiga orientadora, que me ajudou e me apoiou, me dando orientações inclusive sobre a alimentação do Pedro após o “desmame”. Lembro que a primeira frase que ela me falou, foi: “A baba do seu filho é que salvará você da depressão”. E ela estava certíssima. Agradeço a Deus todo suporte que encontrei nela.
Hoje o Pedro tem 1 ano e 8 meses e é uma criança extremamente saudável. Sei que o fato de eu o ter amamentado enquanto pude fez toda a diferença hoje. Não basta ser mãe, é necessário estar disposta a fazer os sacrifícios que essa condição impõe.
Então, digo às mães de plantão: amamente. Esse ato salva vidas e nos enobrece como mães e mulheres, doe leite e, caso algo de extraordinário aconteça, não se culpe: acredite que o amor de mãe é capaz de suportar todas as dificuldades impostas pela vida. Desejo que tenha sempre quem te escute. Um ouvido amigo e uma mão companheira fazem toda diferença na nossa vida.
Agradeço aos anjos que fizeram parte desse momento.
Saiba Mais:
Projeto Violeta
Em Brasília, atende vítimas de acidentes e violência, com equipe multidisciplinar, incluindo psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, ginecologistas, pediatras e assistentes sociais.
Família
Bruna Biancardi mostra a filha, Mavie, e detalhe na bebê gera repercussão: "Incomoda muito"
Família
Neymar Jr. celebra 2 meses da filha com vídeo mostrando momento de carinho
Família
Bell Marques vai ao casamento luxuoso do filho de bandana e explica por que não tira o acessório
Família
Astrid Fontenelle diz que adoção levou ao divórcio: "Não via brilho nos olhos"
Gravidez
Carol Celico faz anúncio emocionante de nova gravidez: "Agora somos cinco corações"
Bebês
Mãe batiza gêmeos com nomes peculiares inspirados em programa de TV infantil
Bebês
Mãe de 1,60 metro surpreende ao fazer vídeos de filhas “gigantes” com apenas 7 meses
Herança
Apresentadora da Globo se recusa a deixar herança ao filho: "Para eu aproveitar"