Publicado em 27/05/2013, às 12h20 - Atualizado em 16/06/2015, às 13h24 por Redação Pais&Filhos
Shirley Hilgert mãe de Leonardo, participa da campanha Culpa,Não! O tema do mês de Maio é “Culpa por deixar a criança na creche” se você também quiser participar siga a nossa página no Facebook e mande um depoimento sobre o tema do mês para giovanna@revistapaisefilhos.uol.com.br .
Quando o Léo estava com oito meses, mais ou menos, comecei a sentir falta de ter mais tempo para me dedicar a projetos pessoais, à casa, ao marido e, principalmente, a mim. Nesse momento, decidi colocá-lo na escolinha por meio período. Fiz isso sem nenhuma, ou quase nenhuma, culpa. Antes de definir onde o Léo ficaria o tempo que passaria longe de mim, me dediquei a uma pesquisa super completa, para identificar qual seria a melhor opção para ele. Levantei todos os itens que deveriam ser levados em consideração na hora de escolher uma escolinha, analisei as opções disponíveis próximas à minha casa, visitei e conversei com as coordenadoras e, por fim, pensei, ponderei e tomei a decisão final. Acho acho que foi justamente esse cuidado todo, essa preocupação em entender sobre o assunto antes de escolher o melhor para ele, que me deixou mais segura com relação à decisão tomada.
O Léo ingressou na escolinha com exatos oito meses e meio e teve uma adaptação super tranquila. Nas semanas seguintes foi demonstrando, cada vez mais, sentir-se à vontade, integrado e acolhido pelo espaço, cuidadoras e coleguinhas.
Só que aí o Léo teve uma bronquiolite, essa bronquiolite quase se transforma em uma pneumonia e ele, que possui APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca), acabou tendo um quadro de piora (os sintomas da alergia voltaram, o que é bem comum quando o sistema imunológico da criança com APLV fica abalado). E foi aí que a tal culpa bateu. Como é que eu poderia deixá-lo na escolinha sabendo que esse é um espaço onde a chance de se pegar um resfriado ou uma virose é maior (e, por consequência, será maior a chance dele ter recaídas da alergia)? Não dava! Eu não conseguia fazer isso. Então acabei optando por tirá-lo da escolinha e buscar a ajuda de uma cuidadora.
Agora eu e o Léo contamos com uma babá. Eu trabalho de casa (tenho o blog Macetes de Mãe), acompanho o desenvolvimento dele, supervisiono o trabalho da babá e está tudo correndo às mil maravilhas.
Culpa, pelo menos um pinguinho, sempre irá existir. Mas, na minha opinião, é importante nos prepararmos, nos informarmos e até fazermos uma auto-análise antes de tomarmos qualquer decisão que envolve nossos filhos. Pelo menos, para mim, isso ajuda, pois eu sei que analisei todas as possibilidades e optei pelo que era melhor para ele naquele momento.
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