Publicado em 05/08/2013, às 11h10 - Atualizado em 15/06/2015, às 13h39 por Redação Pais&Filhos
Desde que me vi grávida, uma das minhas maiores preocupações era a amamentação.
Lia e relia livros, artigos e matérias sobre o tema, como se quisesse achar uma forma correta e mágica.
Conforme a gravidez ia avançando, minha apreensão crescia na mesma proporção. Meus pensamentos iam desde se iria formar o bico, passando para se conseguiria satisfazer meu filho, chegando até em pensar se iria dormir com ele no colo enquanto amamentava.
Não chegava a ser medo, mas era uma sensação de não saber lidar com aquela situação, que para mim era totalmente nova.
Até que chegou o dia, em dezembro de 2009 e ele nasceu, morrendo de fome.
Em pouco tempo, ele já estava no quarto para amamentar e eu, que nem sequer sabia segurar um bebê, me vi ali tendo que alimentar aquele serzinho tão pequeno, mas com uma fome de gigante.
Infelizmente uma das coisas que previa, aconteceu: não formou meu bico e a dor que eu senti foi muito maior do que qualquer contração que tive durante minhas 12 horas de trabalho de parto.
Doeu demais, sangrou demais, chorei demais…
Mas eu não desisti, enfrentei a dor… Usei pomadas e bicos de silicone (que realmente ajudaram e digo e repito: não tenham medo de usar).
Pra “ajudar”, como tive muito leite e, mesmo ele mamando de duas em duas horas… Tive mastite. Febre altíssima, dor absurda de novo. Tive que tomar antibiótico, mas o melhor remédio pra isso é fazer o bebê mamar.
Então, colocava o Bernardo para sugar aquele peito doloridíssimo e posso dizer que foi ele quem me ajudou e MUITO!! Em poucos dias, já não tinha mais sinal de Mastite e daí pra frente a amamentação foi a mais tranquila que uma mãe pode querer e desejar.
Ninguém disse pra mim que seria fácil, assim como sabia que não seria. Por isso, hoje em dia, quando amigas e primas grávidas pedem conselho, orientação ou perguntam sobre amamentação, digo sempre a mesma coisa: é lindo, é o momento mais ímpar na vida de uma mulher após a maternidade, mas pra cada uma vai ser de um jeito diferente!
Não minto, digo o que passei, da dor que senti… Mas explico também que vai do limite de cada uma.
Tem mulher que nem pensa em amamentar, outras que têm dificuldade, mas persistem, outras que simplesmente não conseguem de forma alguma e outras mais que, desde o primeiro dia têm muita facilidade e nenhum aborrecimento.
O que eu sei sobre mim é que: eu jamais desistiria e se tivesse outro filho, faria tudo igual!
Amamentei o Bernardo até os 7 meses. Gostaria de ter amamentado por mais tempo, mas ele desde cedo já ia pra escolinha e foi apresentado às mamadeiras e papinhas, então logo se deu por satisfeito por ter a alimentação dessa forma.
Bernardo é um menino saudável e eu sei que ajudei e muito, podendo amamentar!
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