Publicado em 11/03/2014, às 11h32 - Atualizado em 24/06/2015, às 13h49 por Redação Pais&Filhos
Acredito que o tema do Culpa Não deste mês é o que acarreta mais culpa entre as mães. Bom, no meu caso, é o que pesa mais.
Tenho 2 filhos: o João Gabriel, de 6 anos, e a Maria Beatriz, de 2 anos. Trabalho fora, em uma carga horária de 40h semanais. Com isso, não tem jeito, é creche e vovó sem dúvida. Tive que deixar o João com a minha mãe a partir do 4º mês, oh tristeza! Acordar o pequeno cedo, “tirar da cama”, como muitas dramáticas falam, como se estivessem nos acusando, né: “Nossa, você tem coragem de acordar ele tão cedo??? Nesse frio!”. Mas, como a vida real é meio cruel de vez em quando e as contas no fim do mês não querem saber se o bebê é pequeno, se estava frio ou não, eu tive e tenho que trabalhar, não tem jeito.
Com 6 meses, consegui a bendita vaga na creche, oba! “Vou ficar mais pertinho dele”, pensei. A creche era ao lado do local onde trabalhava. O começo foi muito traumatizante, e sempre tem aquelas abelhinhas que falam: “Nossa, mas creche pública? Não tem medo? Será que é bom?”. E lá ia eu, todos os dias, vestia minha armadura, minha máscara de coragem e ia. Meu marido me deixava no ponto de ônibus e íamos eu e o João, fazendo a festa no ônibus. Íamos cantando todas as musiquinhas que eu lembrava até chegar na porta da creche. Aí começava o nosso drama, era um chororo só, ele ficava chorando e eu ia embora chorando, foi assim por um mês, aí passei a usar meu horário de almoço para amamentá-lo e ele ficou mais calmo. Aos 3 anos, quando ele começou na escolinha, eu que sofri, pois a escolinha era perto de casa e fiquei sem minha companhia de ônibus. Agora, ele fica meio período na escola e meio período com minha mãe e com a Maria. A história se repete igualzinha, hoje ela é minha companheirinha no ônibus, fazendo a maior folia.
Porém, por baixo da armadura e da máscara de coragem, confesso que me sinto muuuuiiitttto culpada, às vezes dá a impressão de que não sou muito presente na vida dos meus filhotes que amo tanto. No fundo, no fundo aquele zumbidinho das abelhas ecoa no peito: será que tive meus filhos para deixar para os outros cuidarem???
Estou pensando seriamente em mudar de emprego e partir para um que tenha uma carga horária menor, mesmo com o salário mais baixo. O que pesa é o fato de ser funcionária pública, aí vem a estabilidade… Mas, se o lado emocional não estiver bem, será que vale a pena??
Eu sou Priscila Pereira de 33 anos, mãe do João Gabriel de 6 anos e da Maria Beatriz de 2 aninhos, e quando o bixo pega neste sentido penso no que um pediatra me disse uma vez: “Mãe inglesa ou nada”, referindo-se às inglesas que trabalham fora e quando voltam pra casa aproveitam ao máximo o tempo que passam com os filhos, sem dar muita importância ao tempo que ficam fora de casa. Obrigada pela oportunidade de desabafar, isso é muito bom!
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