Publicado em 17/10/2013, às 15h49 - Atualizado em 24/06/2015, às 15h49 por Redação Pais&Filhos
Me casei com 21 anos em 2005 e sempre sonhei em ser mãe, mas devido a problemas de cisto no ovário, engravidei 4 anos depois. Na época, estava cursando faculdade de biologia e tive que trancar a matrícula por motivos financeiros. Eu trabalhava em um ambulatório hospitalar e assim que minha filha Maria Eduarda nasceu, após a licença, fui mandada embora. Decidi, então, ficar com minha pequena.
Com a faculdade faltando um ano para terminar, situação financeira apertada, um sonho de construir uma carreira e o sonho de ser mãe se concretizando: tudo isso me deixou muito confusa, já não sabia mais o que era prioridade. Então, assim que minha filha completou 2 anos, resolvi voltar a trabalhar e voltar a fazer a faculdade. Pensei que fosse fácil, mas logo que voltei às atividades, vi o quanto isso afetou a vida e o desenvolvimento da minha filha. Ela teve uma doença na laringe e começou frequentemente a ficar com sinusite, perder peso.
Então percebi o quanto ela sentia a minha falta. Comecei a me sentir culpada por vê-la tão magrinha e doentinha, mas ao mesmo tempo pensava que o melhor era eu trabalhar e concluir a faculdade para poder garantir um futuro melhor para ela. Mas logo em janeiro de 2013, ela já com 3 anos, engravidei novamente e em março tive aborto espontâneo. Isso me abalou demais e tive que parar com as atividades: tranquei a matrícula novamente e tive que largar o estágio, mas vi o quanto foi bom ter tempo para a minha filha, poder cuidar, preparar seu alimento e levar para passear.
Hoje ela está com 4 anos e estou com matrícula trancada; não estou pensando em voltar a trabalhar tão cedo. Desde que estou em casa, minha filha nunca mais ficou doentinha. Ela vai para a escolinha, mas sempre que percebo algo diferente, sou eu quem cuida. Se tem alguma suspeita de que vem resfriado ou outra doencinha, já não a levo para a escola e ela fica comigo até eu ter a certeza que está bem.
Mesmo com uma situação financeira apertada, percebi que o melhor é minha filha estar ao meu lado. Nenhum dinheiro no mundo paga o privilégio de cuidar dela: com certeza não trabalho e sem culpa nenhuma.
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