Publicado em 30/10/2013, às 18h20 - Atualizado em 16/11/2020, às 15h29 por Redação Pais&Filhos
Já passamos pela geração X, Y e Z. Agora, é a vez da Alpha. Nunca ouviu falar? Pois é, eles nasceram depois de 2010 e já ganharam atenção suficiente para se tornarem tema de documentário: Alpha – A Nova Geração é um curta produzido pela Kumitê em parceira com a Heinz Papinhas, que acaba de chegar ao Brasil.
A grande diferença entre a nova geração e a Z (nascidos nos anos 90) é a interação com a tecnologia desde o nascimento – quem nunca viu um bebê que mal anda mexer com a maior naturalidade num smartphone? Eles parecem muito mais inteligentes do que nós. “Nosso cérebro está mudando, estamos ficando mais capazes”, disse a psicóloga Fernanda Fúria, logo após a exibição do documentário nesta quarta-feira. Pode ser uma evolução da espécie mesmo. E, junto com essa enorme mudança, vem uma revolução da educação, tanto nas escolas quanto nas atitudes dos pais, e um futuro difícil de enxergar.
As tendências são de um ensino mais customizado, escolas com material feito sob medida para os alunos. “Antes, tínhamos a obrigação de colocar a filha no balé. Hoje não, a gente valoriza mais o que a criança sabe fazer e gosta de fazer, focamos em entender o que ela precisa”, disse a blogueira Katia Ouang, no debate após o documentário.
É isso mesmo. Nas escolas, a tendência é que o foco deixe de ser o conteúdo para se tornar o aluno. Ele é quem estará no centro. Os especialistas acreditam que o professor será um mentor, as aulas serão baseadas em projetos, as classes vão misturar crianças de idades e perfis diferentes. Tudo isso dito no futuro porque essas ideias estão apenas começando a brotar nas escolas brasileiras.
Em casa, a educação já está mais horizontal, menos hierárquica e estabeleceu-se uma relação de troca entre pais e filhos. “A gente ainda é a figura de autoridade, mas isso não quer dizer autoritarismo. Temos que passar valores, ética”, disse Fernanda.
A geração Alpha vive um momento em que se preza a diversidade e a espontaneidade. Não é necessário ter um papel definido, cada um tem suas “subidentidades”. “Essa geração vai aproveitar o que chamamos de ‘slash’ ou ‘barra’: você pode ser jornalista / escritora / blogueira / mãe”, explicou Fernanda.
Para as crianças, tudo isso que elas estão vivendo é natural, nós é que estamos assustados e nem sempre sabemos lidar com tantas mudanças. A geração de pais também está deslumbrada com a tecnologia e publica coisas muito pessoais na rede, sem saber as consequências. Como orientar uma criança se nem a gente sabe fazer direito? A pergunta ainda está no ar. Somos Xises e Ípsilons tentando entender os Alphas.
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