Publicado em 29/01/2014, às 19h09 - Atualizado em 16/06/2015, às 11h35 por Redação Pais&Filhos
Pesquisa realizada pela empresa de cibersegurança AVG diz que cerca de 54% das crianças entre 6 e 9 anos usam redes sociais, mais precisamente o Facebook, mesmo que a rede seja restrita a pessoas acima de 13 anos. Já, 21% delas usam e-mail e 15% trocam mensagens instantâneas. A pesquisa foi realizada no final de 2013 e entrevistou 5.423 pais de nove países, inclusive do Brasil.
Para a advogada e pedagoga Cristina Sleiman, mãe de Lucas, a internet é um mundo perigoso para as crianças se não fiscalizado. Ela aponta algumas dicas de segurança para ajudar a proteger nossos filhos:
Atenção dos pais. Os pais e cuidadores devem estar cientes do que as crianças estão fazendo na internet. Quais os caminhos, sites e tipos de interação que têm.
Sistema de monitoramento. Existem sistemas de monitoramento online, alguns do próprio sistema operacional do computador utilizado, é só escolher de acordo com a faixa etária da criança.
Ambientação. O computador deve ficar sempre em um ambiente coletivo ou de passagem, para facilitar o monitoramento pelos pais.
Computadores diferentes. A criança não deve utilizar o mesmo computador do adulto, pois os dados salvos podem gerar confusão, como por exemplo sites de compras, senhas e dados de cartões.
Na internet, as crianças se expõem a ameaças, como a pedofilia e o ciberbullying. No caso da pedofilia, os criminosos costumam se aproximar delas pelas redes sociais. Já no ciberbullying, dependendo da idade, as crianças acham que é normal a troca de fotos e chacotas com amigos, sem ter noção da dimensão disso.
A internet, mesmo que não seja palpável, é uma extensão da nossa sociedade. O que acontece aqui, acontece lá. Se você orienta seu filho a não falar com estranhos na vida real, o mesmo vale para a internet.
Se seu filho foi vítima de ciberbullying, procure um cartório e faça uma Ata Notorial, registrando todos os documentos que conseguir (imagens, print screen etc.). Depois, você pode entrar com uma ação judicial para reparar os danos.
Consultoria: Cristina Sleiman, mãe de Lucas, advogada e pedagoga, www.cristinasleiman.com.br
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