Publicado em 21/06/2013, às 11h02 - Atualizado em 17/06/2015, às 09h33 por Redação Pais&Filhos
Evelin Rezende mãe de Luiz Eduardo participa da campanha Culpa,Não! O tema do mês de Junho é “Não dou leite comum, dou fórmula” se você também quiser participar siga a nossa página no Facebook e mande um depoimento sobre o tema do mês para giovanna@revistapaisefilhos.uol.com.br .
Meu nome é Evelin Rezende, moro em Brasilia-DF, meu filho tem 3 anos hoje.Quando ele nasceu, não consegui amamentá-lo por muito tempo e fui bombardeada por diversas defensoras “ferozes” do aleitamento materno.
Durante a gestação, acompanhei comunidades no extinto Orkut sobre assuntos pertinentes a maternidade e outras coisas pela internet. Também idealizava tudo uma perfeição! Porém, sempre tive em mente a opção por cesárea, o que também foi um motivo pra ser atacada por muitas mulheres nestas comunidades.
Eu amamentei meu filho praticamente por uma semana, nem isso, no meio eu já estava usando a fórmula junto com o peito. Tive sapinho nos seios, ardia horrores, senti muita dor, tentava tirar com a bomba, só saia sangue puro, nada de leite. Eu estava estressadíssima! Na verdade, sempre fui muito nervosa, mas naquele momento, estava mais intolerante com tudo.Eu tinha leite, mas não descia, porque eu estava emocionalmente afetada e eu nem sabia porque me sentia assim.
Desde de antes de engravidar já sofria de distúrbios de ansiedade, durante a gestação tentei ficar o mais tranquila possível, usei antidepressivos e algumas vezes calmante pra conseguir dormir ou me manter mais calma. Tanto o médico ginecologista quanto o psiquiatra que me acompanhavam disseram que era menos ruim as toxinas dos remédios do que as toxinas liberadas por meu estresse no bebê.
Enfim, quando ele nasceu, tudo me irritava, as visitas, os pitacos, muita gente em cima, na época morava no Mato Grosso do Sul e quis fazer meu parto na minha cidade, perto da minha família, então fomos para o Rio de Janeiro de carro, esse era um dos motivos de ter que ser uma cesárea planejada também, rejeitava o fato de ter meu filho em outra cidade, queria estar próxima de pessoas conhecidas, inclusive minha prima foi uma das enfermeiras da equipe do meu parto.
Conhecia todos os médicos, o anestesista era de muita confiança, isso, de alguma forma, me deixou mais tranquila.
O lado ruim foi não estar na minha casa, o excesso de visitas, opiniões diversas e etc que por mais que tivessem as melhores intenções, aquilo me atrapalhava. Eu parei de tentar amamentar cedo mesmo, desisti, porque já estava se tornando ruim demais pra mim, eu começava a rejeitar a presença do meu filho, cheguei a sentir até um arrependimento por ter engravidado, me achando despreparada, isso tudo acabou com meu emocional.
Aí um pediatra me falou que existem pessoas que nasceram pra isso e outras não, que se isso estava atrapalhando meu relacionamento com meu filho, que eu desse mamadeira sem culpa. Meu seio voltou ao normal, como antes de engravidar em um mês após o nascimento dele, fiquei impressionada de ver como o psicológico age forte no corpo da gente!.
Depois disso tudo, vi que não tem nada de tão horrível em dar fórmulas, trouxe uma paz muito grande pra mim e para o meu filho que passou a ficar muito mais tranquilo, alimentado, dormindo bem. Tudo ficou “azul” pra nós 3, papai, mamãe e o bebê. A partir daí comecei a curtir meu filho de verdade.
As vezes é preciso recorrer as fórmulas, por diversos motivos e só quem vive esse tipo de situação sabe como é de verdade e respeita a decisão das mamães. Admiro muito quem tem muito leite e gosta de amamentar, infelizmente não foi o meu caso. Mas lido bem com isso!
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