Publicado em 22/05/2013, às 12h58 - Atualizado em 22/06/2015, às 17h32 por Redação Pais&Filhos
Um estudo publicado por cientistas ingleses publicado na revista “Reproductive Medicine Online” revelou uma nova técnica de fertilização in vitro (FIV) que promete aumentar de 24% para 78% a média de embriões saudáveis transferidos para o útero das mães.
A FIV é realizada fora do corpo humano e, por isso, os embriões ficam reservados em incubadoras, onde são submetidos a temperatura e condições semelhantes às que teriam dentro do útero da mulher.
Hoje os médicos especialistas em fertilização in vitro precisam fazer o acompanhamento dos embriões fora da incubadora – ou seja, por algum tempo (e rápido!) eles retiram embriões que estão se formando, e os observam em microscópios para se certificar de que as células estão se dividindo de forma correta e que são passíveis de ser implantados. Mas, durante este tempo fora da incubadora, pode acontecer de que os embriões saiam do ambiente adequado e percam a qualidade.
Com a nova técnica, porém, os embriões são fotografados por câmeras com zoom e alta resolução acopladas na própria incubadora. Assim, seriam monitorados 24 horas por dia, evitando, desta maneira, que os embriões saiam de seu ambiente ideal.
Segundo Maria Cecília Erthal, mãe da Luciana e da Giovanna, médica especialista do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or, no Rio de Janeiro, a nova técnica é um grande diferencial, especialmente, no momento em que se forma a “blástula” (cavidade protetora rompida quando o embrião, finalmente, se fixa no endométrio – membrana mucosa que reveste a parede uterina). A médica explicou que este processo do embrião acontece, naturalmente, em um período de até 6 horas. Quando o embrião demora mais do que as seis horas ideais, ele se torna inviável.
Atualmente, os médicos não conseguem observar quais os embriões que tiveram este rompimento correto da blástula e, por isso, acontece de implantarem aqueles inviáveis. Com a nova técnica, as fotos demonstram todo o processo e, com as fotos editadas em mãos, os especialistas podem escolher a melhor opção – entre todas – e utilizam somente um embrião no procedimento (ao contrário da forma utilizada, na qual os médicos implantam até quatro embriões na mulher).
A Dra. Maria Cecília diz que a nova tecnologia poderá chegar ao Brasil ainda este ano. “É possível que a gente importe esta técnica e tecnologia novas ainda este ano. Mas, como sempre fazemos na medicina, esperamos mais resultados e estudos em cima das novidades. Acho que logo já surgirão trabalhos dos Estados Unidos e de outros lugares, e aí vamos ter a certeza (ou não) de que vale a pena fazermos este investimento”.
Para a especialista, o procedimento poderá ser usado por mulheres de todas as idades, assim como é feito hoje, mas que a relação custo e benefício deve ser estudada. “Claro que, antes de investir nisso, vamos fazer uma análise e saber se investiremos em qualquer casal ou, em especial, naqueles com maiores dificuldades para engravidar”, ponderou a médica. Ela lembrou que o custo do procedimento novo será mais alto.
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