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Outras mães desabafam sobre confiança em creches após menina acusar professora de agressão

Imagem Outras mães desabafam sobre confiança em creches após menina acusar professora de agressão

Publicado em 19/09/2019, às 07h11 por Nathalia Lopes, Filha de Márcia e Toninho


Abby chegou assim em casa (Foto: Reprodução/Kidspot)

Muitos pais e mães não têm a opção de parar de trabalhar para ficar com os filhos e também não conseguem os deixar aos cuidados de pessoas, por isso acabam levando as crianças para uma creche. E por mais que a maioria dos locais sejam confiáveis, é possível que alguns acidentes infelizes possam acontecer.

Depois de publicar uma matériasobre uma criança que havia acusado a professora de ter a arranhado, a Pais&Filhos recebeu uma série de comentários de mães e professoras contando seus próprios relatos. Tem gente que acha que a mãe precisa denunciar a escola, teve mãe que falou que já passou por isso e professora pedindo para os pais serem mais ativos na vida escolar dos filhos.

Kathryn desabafou e falou sobre como se sente divida em acreditar nas crianças e não achar simplesmente uma desculpa para não ir à aula. “Nossa… isso precisa ser averiguado eu sei como é difícil confiar nossos filhos, a outrem são nossos bens mais preciosos. Minha filha chorava muito na creche e dizia que a professora falava algumas coisas, então fui lá e conversei com a professorasobre o que estava acontecendo.

E realmente ela falou as coisas que minha filha disse e ai conversei com ela. Então a situação não voltou a se repetir, mas essa semana minha filha voltou a chorar muito na creche e a dizer que estava com medo então eu perguntei o porquê e ela falou “medo da prof”. Mas quando meu marido foi busca-la, ela estava feliz brincando e correndo e sorrindo ai quando eu cheguei em casa perguntei porquê ela tinha feito aquilo ela admitiu ter mentido porque não queria ficar na creche, tudo precisa ser avaliado“.

O outro lado…

Fhatima é professora e também fez questão de se pronunciar e deixar a sua experiência nos comentários. Pediu que os pais fossem mais compreensivos e refletissem sobre o assunto. “Temos que ser prudentes no julgamento. Trabalho numa creche e da mesma forma que a criança chega com machucados na escola dizendo que foi o pai ou a mãe.

E depois, quando perguntamos aos responsáveis o que aconteceu, eles nos dizem o real fato! As vezes são tantas demandas que realmente esquecemos de relatar quando ocorre algo com a criança. Tem que ser averiguado o que realmente aconteceu para se fazer tal julgamento“. O comentário de Fhatima foi um dos mais respondidos, algumas mães concordavam com ela e outras ainda ficavam um pouco desconfiadas.

Val mostrou que alguns professores nem sempre são como Fhatima e disse: “Não sou professora, mas também sou mãe e sei, vivido na pele. E logo quando os pais vão reclamar na escola, tem professores tão covardes capazes de dizer que não se deve acreditar na criança, porque as crianças mente. O que eu faço é nunca dar crédito a primeira versão, converso com pais de companheiros de sala, com meu filho e  questiono, porque a verdade sempre aparece.

Uma outra professora assumiu ter entrado em conflito com um aluno, mas disse que foi preciso para proteger outras alunas. Fernanda desabafou: Já entrei em luta corporal em sala de aula só para defender minhas alunas do colega agressor, era um aluno revoltado que sofria com distúrbiose queria descontar nelas, eu não deixava e começava a luta até a direção chegar”.

“Passei por algo semelhante”

Anna também leu a matéria e resolveu abrir o coração para dizer o que havia acontecido com o filho: “Passei por algo semelhante. Levei aos superiores e fui chamada de louca. Tirei meu filho da escola, e infelizmente minha reclamação não deu em nada. E muito difícil, ficamos sem saber o que fazer. Sorte pra essa mãe, busque outra escola e trabalhe para que isso não afete sua filha de alguma forma!!! Meu filho mal falava, veio pra casa com uma marca de mão adulta em volta do seu braço, inclusive onde pegou o “polegar” a unha machucou e a pele e ficou a marcada.

A marca era perfeita no bracinho dele. Tudo isso aconteceu no frio, ele usava roupas grossas. Quando tirei a roupa e vi a marca, perguntei o que é isso, ele disse ‘dodói’ e começou a chorar. Não precisou contar nada, a marca daquela mão dizia tudo. Fui no dia seguinte na coordenação e eles me disseram que iam investigar. Recebi que era marca de tinta. Aff, foi a gota que transbordou meu copo pois já desconfiava do comportamento daquela professora. Aquele foi o último dia dele lá. Segui meu instinto e não me arrependo”.

Foi mesmo acidente?

O fato dos comentários sobre perguntar para as crianças e ficarem investigando se elas estão mentindo ou não, deixou algumas mãe desconfiadas e mais confusas. Paula e Alexandra pensaram a mesma coisa e acreditam que a professora possa ter feito isso por acidente.

Paula escreveu: “Realmente pode ter sido um acidente e a criança não tem entendimento para diferenciar, pode ter sido sem querer no momento de tentar pegar a menina para não cair da cama. Mas só da creche não ter relatado isso já é suspeito”. 

Alexandra concordou e respondeu. “Também pensei isso. A criança é pequena, não sabe explicar direito o que aconteceu. Pode ter se referido aos curativos, que a professora fez. Mas foi um erro não falarem nada“.

Ficar de olho

Thais deixou uma alerta para os pais, assumiu que os nossos filhos podem se machucar, mas que mesmo assim vale a pena ficar de olho no comportamento delas. “Crianças se machucam… é fato, mas precisamos nos atentar aos sinais e frequência com que acontecem, não só com nossos filhos, mas com as crianças em geral. Acredito que um bom relacionamento com a escola, participação ativa dos pais na vida escolar, atenção as metas pedagógicas e comportamentais acordadas anteriormente e principalmente atenção a mudanças de comportamento são algumas das ações que todos devemos ter”.

Entenda o caso 

Muitos pais optam ou precisam continuar trabalhando depois do nascimento do filho e por isso algumas famílias escolhem as creches como parte da rede de apoio para deixar as crianças durante o dia. É claro que quando os pais tomam essa decisão, eles estão pensando no bem-estar de todo mundo e acreditam que o filho será bem cuidado.

Mas infelizmente uma minoria de locais estão deixando algumas famílias revoltas e preocupadas. Como o caso dessa mãe australina que preferiu não se identificar ao fazer um depoimento para relatar o estresse que precisou passar com a filha. Ela contou que já havia tido problemas com uma crecheanterior e por isso fez questão de encontrar um novo lugar para a filha.

O portal Kidspotdeu o nome de Abby para a menina de quatro anos e chamou de Becky a mãe da criança. Eles também revelam que no primeiro acidente com creches a menina havia sido encontrada pelas professoras chorando, com a boca machucada e também com ferimentos na testa e nos braços.

“Precisaram lhe dar anestesia geral para que conseguissem remover os dentesda frente e a creche nunca nos deu uma boa explicação sobre o que aconteceu. Após isso nós a tiramos a creche que estava e ficamos com medo de colocá-la em outra. Só fizemos isso anos depois para que ela pudesse interagir com outras crianças. Quando eu coloquei minha filha na nova creche eu expliquei para a equipe os problemas que havíamos tido no passado. E tudo parecia bem, até agora”, começa.

A professora não sabe explicar o que aconteceu (Foto: Reprodução/Kidspot)

Foi a professora 

Mas Becky voltou a ficar desconfiada depois que a Abby voltou para casa com alguns hematomas cobertos por curativos adesivos. “Eu achei aquilo muito estranho porque nenhum incidente havia sido relatado pela professora. Quando eu perguntei para minha filha o que havia acontecido, ela disse que foi a professoraquem fez aquilo”.

A explicação 

Becky foi à escolano dia seguinte para cobrar explicações sobre o caso, ela ouviu que as professoras tinham esquecido de avisá-la. “Disseram que ela estava apoiada na cama e caiu e a professora foi salvá-la e sem querer acabou machucando-a. Mas eles não souberam explicar o machucado no braço. Eles disseram que não sabia sobre este machucado, sendo que um Band-Aid havia sido colocado nele! Eles tiveram zero empatia pela minha filha”.

“Nós perdemos a confiança nas creches. Eu gostaria que eles tivessem me avisado o que aconteceu, era o certo a se fazer!”, disse que mãe que agora vai deixar a filha com babás.

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