Publicado em 24/05/2019, às 08h23 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h28 por Yulia Serra, Editora de conteúdo especializado | Filha de Suzimar e Leopoldo
Às vezes, as melhores ideias surgem por acaso. Foi assim que o empreendedorismo apareceu na vidade Ana Beatriz Menezes. Apaixonada por artesanato, ela presenteava as amigas mães com o seu trabalho. O hobby virou negócio e, hoje, ela montou um ateliê:
“Sempre quis ter uma atividade com retorno financeiro. Empreendia mais novinha fazendo gelinhos, vendendo em casa mesmo para a criançada da rua. A partir dos 19 com carteira assinada como estagiária após finalizar um curso técnico de hotelaria, entrei de vez para o mercado formal de trabalho.
No decorrer desse tempo, fiz vários cursos livres online e conclui minha faculdade na área de Marketing. Tenho muita iniciativa para buscar o meio de fazer as coisas acontecerem.
Aos 23, fui morar sozinha e fiquei até conhecer meu esposo. Continuei a trabalhar como assalariada, mas senti que já era a hora de conhecer a maternidade, então aos 32 tive meu filho.
Sempre tive o pensamento, mesmo antes de engravidar, de que daria meu melhor como mãe e não perderia por nada as fases da vida dele. Assim eu fiz. Desde a gravidez, comecei a me dedicar apenas para meu filho, casa e marido.
Meu gosto por artesanato é antigo. Desde criança, gostava de assistir na TV programas do gênero que minha mãe acompanhava, e fui colocando esse lado em prática, já com as lembrancinhas de casamento, depois o porta maternidade, as lembrancinhas de maternidade.
Eu fiz isso por gostar dessa atividade e porque nunca gostei de pedir dinheiro para o marido, não que ele negue mas porque acho “constrangedor“. Continuei a fazer para presentear amigas que tinham bebês e recebia muitos elogios.
Elas me perguntavam o porquê eu não fazia para vender, mas essa não era a intenção, fazia por prazer mesmo. Mas com o tempo e com filho não adianta, sempre vai ter algo que você vai querer comprar e não vai estar previsto no orçamento.
Nisso fui pensando ‘por que não fazer meu própriodinheiro sem precisar trabalhar para ninguém, e sem me ausentar do meu filho?’, principalmente quando está doente ou com alguma outra necessidade de ter a mãe por perto.
Foi quando conheci o trabalho do Peter Paiva, me encantei e decidi que me dedicaria a saboaria. Mas para isso tinha que ter dinheiro para investir na matéria prima. Como não queria pedir pro meu esposo, comecei a fazer faxinas nas casas aqui da vila mesmo que moro.
Juntei dinheiro e fui montando meu ateliê Sabonetes e Lembranças. Alguns meses depois, meu marido soube e se ofereceu para ajudar financeiramente. Eu aceitei na condição de empréstimo, e assim comecei com os cursos e meu projeto tomou forma.
Estou muito feliz e realizada nessa empreitada e mais do que nunca vi que segui o caminho certo. Divido a maior parte do meu tempo com as encomendas do ateliê divulgação, aprendendo novas técnicas de saboaria, filho, marido, casa e toda a rotina de um lar e de um empreendimento.
Assim sigo com muita gratidão a cada novo dia que amanhece e a cada acontecimento que o universo me trouxe.”
Se você se identificou com a história de Ana Beatriz e também deseja ter um negócio próprio, conte para nós via direct do Instagram (@paisefilhosoficial) e participe do projeto Nascer de Novo. Seu empreendimento poderá aparecer em nosso site!
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