Família

Mãe faz do hobby seu negócio próprio e cria loja infantil

A Tricolícia fez 9 anos e Cristiane se sente realizada por tudo o que conquistou - reprodução/Arquivo Pessoal
reprodução/Arquivo Pessoal

Publicado em 02/05/2019, às 08h09 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h28 por Yulia Serra, Editora de conteúdo especializado | Filha de Suzimar e Leopoldo


A Tricolícia fez 9 anos e Cristiane se sente realizada por tudo o que conquistou (Foto: reprodução/Arquivo Pessoal)

Conciliar carreira e maternidade é um desafio, mas Cristiane Rufino encontrou uma forma de unir os mundos dentro de sua casa. Ela criou um cômodo onde toca um negócio próprio com o marido e a filha entende que lá é o momento de trabalho. No restante, o ambiente é familiar e feito para curtir sem interrupções. Conheça a Tricolícia:

“Faço crochê desde a infância e tricô desde a adolescência. Essas técnicas, que sempre amei, foram vistas por mim durante muito tempo como hobby, e só. Não via a possibilidade de transformar esse conhecimento em negócio.

Depois de me formar em gestão empresarial e ter um emprego estável, senti falta de algo. Sempre gostei de empreender, vendia colares de miçanga, inclusive fazia kits com pulseira e brinco na escola.

Quando criança, minha prima fez um mostruário para mim com papelão e papel camurça, era muito parecido com os mostruários de joia na época, eu amava tudo aquilo: fazer as peças, mostrá-las para vizinhas, amigas da escolae vender.

Em 2010, rasguei tudo e criei a Tricolícia. Fazia broches e colares em fios de malha, e por um tempo essas foram as peças que produzi. Mais tarde comecei a pesquisar em sites estrangeiros como vinham sendo exploradas as técnicas do tricô e do crochê.

Após a encomenda de uma pessoa muito querida, decidi fazer gorros divertidos para bebês, com rostos, fucinhos, orelhas, tranças, etc. Nesse nicho, minha marca cresceu bastante. Tive peças publicadas em grandes revistas e pude chamar mais pessoas para trabalhar comigo.

Durante esse processo de crescimento, engravidei e tive que diminuir o ritmo por um bom tempo. Quando voltei a conciliar tudo e, principalmente após a experiência de tornar-me mãe mudei minha visão com relação à Tricolícia, algo que idealizei ali no meu quarto com aquele notebook, e trabalhei, lutei muitos dias e madrugadas (quantas!) para tirar do papel.

Eu perdi a conta de quantas vezes tive de explicar que não era um hobby, e que eu amava me dedicar a ela. Mas agora tudo isso teria reflexo na vida da minha filha também. Então refleti muito e mudei a forma de trabalhar e me comunicar.

Precisei me empoderar para que ela cresça vendo poder no tecer, no criar, no empreender, no fato de pegar nas mãos um novelo e com a ajuda de uma agulha (ou duas) transformar num objeto que enfeite, organize, aqueça, ou simplesmente represente um carinho com alguém.

Aliado a tanta reflexão, meu marido começou a ficar desgostoso na área de trabalho e o chamei para trabalhar comigo. Montamos um ateliê em casa, construímos mais um cômodo e nele abrigamos nossos fios, agulhas, e adaptamos um espaço para nossa filha: tem lousa na parede com um punhado de giz, lápis de cor, uma caminha, tinta, tesoura sem ponta, uma mesinha e cadeira e enquanto tecemos ela fica ali conosco.

A minha visão com relação ao empreendedorismo materno, e no caso da minha marca familiar, deixou de se tornar romântica para se tornar prática. Temos um tempo só de família, por isso mesmo ter um cômodo para trabalhar fez toda diferença.

Ela sabe que lá é nosso local de trabalho e que ela pode estar presente, fora dali é o momento da família sem o trabalho. Não é algo simples e fácil, mas ver o todo de uma forma sistêmica ajuda muito.

O mais difícil foi entender que não tinha problema Beatriz crescer em meio a fios, caixas de correio e bazares, pois com uma comunicação bem simples ela entenderia que em casa é assim, e que nossa vida é um pouco diferente do convencional. Em março deste ano, a Tricolícia fez 9 anos e eu tenho muito orgulho em poder contar essa história.”

Se você também é mãe e empreendedora, compartilhe sua história com a gente e participe do projeto Nascer de Novo. Ela pode ser a próxima a aparecer em nossas matérias e você pode ter a chance de apresentar seu negócio para uma bancada de especialistas da Brascol.

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