Bebês

Estudo comprova que carinho de mãe diminui a dor (e a gente já sabia)

O estudo foi feito pela Universidade Oxford - Getty Images
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Publicado em 19/12/2018, às 12h33 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h40 por Izabel Gimenez, filha de Laura e Décio


Carinho de mãe diminui a dor

Não da pra negar que receber carinho é uma das melhores coisas do mundo, ainda mais quando vem da nossa mãe, né? E se a gente falasse que a ciência provou que faz bem pra saúde? Pois é! Um novo estudo da Universidade Oxford descobriu que o carinho pode ajudar em acabar com a dor nos bebês.

Como eles não conseguem se comunicar por meio da fala e explicar o que estão sentindo, fica difícil detectar as sensações dolorosas. Muitas vezes é necessária certa astúcia dos pais para decifrar o choro. Existem pesquisadores que estudam exatamente isso: respostas corporais que nos ajudam a detectar as dores nos primeiros dias de vida dos pequenos e um desses grupos percebeu que o afeto dado da maneira correta é capaz de diminuir o sofrimento deles.

(Foto: Getty Images)
O contato físico com seu bebê faz toda a diferença (Foto: Getty Images)

Um estudo usando eletroencefalograma monitorou a atividade cerebral de 32 crianças enquanto realizavam um procedimento que normalmente causam desconforto nos bebês, mas que é necessário: o exame de sangue. Metade das crianças foram acariciadas com uma escova macia e as outras não receberam nenhum tipo de carinho.

Adivinha qual foi o resultado? Exato: Os bebês que receberam carinho mostraram 40% menos atividade cerebral indicativa de dor. O efeito é causado pela ativação de um grupo de células nervosas sensoriais chamadas c-táteis.

Isso ajuda a explicar o motivo do contato de pele com pele entre os pais e o bebê contribuir para intensificar os laços afetivos. “Se pudermos entender melhor os fundamentos neurobiológicos de técnicas como a massagem infantil, podemos melhorar o conselho que damos aos pais sobre como consolar seus bebês”, diz Rebeccah Slater, autora do estudo.

(Foto: Getty Images)
A próxima fase da pesquisa vai estudar bebês prematuros (Foto: Getty Images)

Não basta só acariciar, segundo os estudiosos, a velocidade também é importante para um resultado eficaz. O ideal é que seja feito 3 cm por segundo, mas obviamente os pais não precisam ter um cronômetro do lado, já que acordo com Rebeccah, os pais já acariciam intuitivamente seus bebês nessa velocidade.

O trabalho é importante para os pais de primeira viagem, que ainda não tem tanta experiência e para os profissionais que trabalham com neonatal. A próxima fase da pesquisa é expandir para estudar a experiência de bebês prematuros, que ainda possuem percepções sensoriais em desenvolvimento.

Leia mais: 

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