Publicado em 22/05/2019, às 07h01 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h35 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo
A história de Larissa Carvalho é como a de várias empreendedoras, que testam, quebram a cara, se reinventam e lutam muito até conquistar o sucesso. Conheça todo o caminho que ela percorreu para criar seu Ateliê.
“Sou geminiana, e acredito que as características do meu signo influenciam muito na minha personalidade. Sempre senti que tinha um espírito empreendedor, e desde a época da faculdade coloquei na cabeça que teria minha própria empresa.
Antes de iniciar minha trajetória de empreendedorismo, comecei como muitas mulheres, trabalhando em escritório. Essa experiência me deu bastante noção sobre a parte comercial e administrativa de uma empresa e isso foi o pontapé inicial para meu sonho.
Com dinheiro da rescisão em mãos, comecei a pesquisar possíveis negócios que tivessem a ver com minha formação e que eu poderia iniciar sem grandes investimentos e então abri a minha primeira empresa de passadoria (passar roupas).
Nesse meio tempo, conversando com um dos meus clientes sobre seus produtos, resolvi assumir todo processo de produção de suas camisas femininas e masculinas. Foi uma loucura! Tive que montar da noite para o dia uma equipe de costureiras, cortadores e caseadores.
Foi a época que mais aprendi na prática sobre o que é empreender e dar as caras para seu negócio dar certo, pois eu produzia as camisas e ainda tocava a minha empresa, coordenando os terceirizados, minha funcionária interna, a parte comercial e financeira.
Foram 2 anos de muito trabalho, de muito envolvimento e muita aprendizagem, mas um dia tudo isso que parecia um sonho virou um pesadelo. Por sorte, nessa época conheci o Marcelo (hoje meu esposo) que se tornou um grande apoiador.
Depois de uma conversa com minha mãe (minha grande incentivadora e modelo de guerreira), abri meu Ateliê com a máquina de costura da minha vó, outra fonte de inspiração.
Eu já sabia costurar e era algo que fazia parte da minha formação, mas meu dinheiro tinha sido todo investido na empresa anterior. Precisei recomeçar com menos ainda. Então peguei R$ 100,00, comprei panos de prato, e com as sobras de tecidos das camisas, montei kits de cozinha e vendi para conhecidos.
Fui fazendo novos produtos, participei de bazares e feiras de artesanato para expor todo eles. Tive a oportunidade de dar cursos e workshops para as pessoas. Estava muito feliz e realizada, me sentindo no caminho certo.
Em 2010, eu casei, e fui morar em Mairinque. Foi uma mudança radical na minha vida, pois precisei reestruturar meu negócio. Ao invés de local, tive que transformá-lo em virtual.
Passei a investir mais tempo no meu blog, mudei a linguagem, o layout e fiz um logotipo. Percebi que precisava atingir uma outra fatia do mercado e fiz modelos de lembrancinhas de maternidade, montei as amostras, tirei foto e postei.
Para minha surpresa, comecei a obter retorno com pedidos de orçamento e logo estava enviando minha primeira encomenda virtual pelo correio. Elaborei um modelo de orçamento padrão, com todas as informações que as clientes me perguntavam, para simplificar e direcionar o processo.
Me empolguei e comecei a pensar em outro tipo de produto que também atingisse essas clientes. Foi então que após algumas tentativas, fiz o mini estojo em formato de pirulito. Eu amei o resultado, o que ele representava e mais ainda quando comecei a receber encomendas dele.
Engravidei e, em 2013, tive o Enrico. Fiquei de licença maternidade durante 4 meses. Depois de 4 meses, voltei ao trabalho, já com algumas encomendas agendadas.
Meu negócio foi divulgado em matérias e desde então as vendas triplicaram. Meu produto ficou muito conhecido e claro a responsabilidade em manter a qualidade (ou deixá-la superior) também aumentou.
Os processos tiveram que ser ampliados, inclusive nas redes sociais (Facebook, Instagram e WhatsApp) e precisei de ajuda de uma auxiliar. O Enrico ficou ao meu lado o tempo todo no Ateliê até completar 2 aninhos
Eu falava para ele: ‘As lembrancinhas são meu trabalho e brincar é o seu’. Em meio aos tecidos, linhas e canções infantis, as atividade do Ateliê foram sendo desenvolvidas até colocá-lo na escola prestes a completar 5 anos.
Sigo reinventando e produzindo novos produtos para o meu portfólio. Agora em 2019, completo 12 anos do Ateliê e 14 anos que iniciei essa aventura pelo empreendedorismo.
Tenho a total certeza que empreender é o que me realiza! Toda minha dedicação, entusiasmo e ideias me ajudaram a montar um sistema que me permite curtir meu filho e marido, e me dedicar com amor ao meu trabalho.”
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