Publicado em 27/11/2020, às 11h56 - Atualizado às 12h01 por Yulia Serra, Editora de conteúdo especializado | Filha de Suzimar e Leopoldo
Uma pesquisa divulgada no The Journal of Nutrition provou que a famosa frase “Pode comer por dois durante a gravidez” é um enorme mito e muito mais do que isso, que esse hábito pode colocar tanto a mãe quanto o bebê em risco.
O estudo foi realizado nos Emirados Árabes e os pesquisadores afirmam que o ganho excessivo de peso durante esse período pode acarretar um sério problema de saúde para todos os envolvidos.
“Os primeiros mil dias, incluindo dias passados no útero, são considerados críticos e sensíveis na vida”, alertaram os especialistas, que garantem que essa alimentação traz consequências não apenas agora, mas a longo prazo.
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Para chegar nesse resultado, foram analisadas informações de 242 mulheres grávidas entre os anos de 2015 e 2017. Entre elas, 57,4% apresentaram ganho de peso excessivo, e ele estava associado aos hábitos alimentares “ocidentais”, que consistem em maiores ingestão de doces, bebidas adocicadas e fast food.
As complicações para as mães apresentadas foram maiores chances de desenvolver obesidade, diabetes, distúrbios hipertensivos, parto prematuro e necessidade de uma cesárea de emergência. O bebê também pode ter esses problemas de saúde, assim como doenças cardiometabólicas.
Esclarecemos as principais dúvidas sobre o assunto:
Inicialmente, as grávidas não foram incluídas no grupo de risco da doença, pois ela parece se comportar nas gestantes exatamente como na população de baixo risco. No entanto, devemos considerar que o fato de uma mulher estar grávida leva a uma série de alterações hemodinâmicas, como aumento do débito cardíaco e diminuição da capacidade respiratória, que aí sim pode gerar complicações caso ocorra a contaminação pelo novo coronavírus. Além disso, a gestação é um momento de imunossupressão onde a doença pode ter um desfecho mais grave.
Os riscos para a gestante são exatamente os mesmos que para a população geral, de um quadro grave com insuficiência respiratória. Mas o coronavírus não atinge mais as gestantes que os outros grupos. Também não mostrou, até o momento, desfechos desfavoráveis nas grávidas. Mesmo assim, devemos considerar que qualquer infecção nas gestantes pode levar a abortamento ou trabalho de parto prematuro. Em relação ao bebê, os estudos não demonstram transmissão via placentária; entretanto, em alguns casos houve contaminação no momento do parto.
Os estudos não mostraram transmissão do vírus de mulheres infectadas via placentária. É provável que, nesse caso, a placenta se comporte como uma barreira para o vírus.
Os mesmos cuidados que a população geral: uso de máscaras, lavagem frequente das mãos e isolamento social.
Ela deve seguir as mesmas orientações da população geral. Se tiver sintomas leves, deve cumprir a quarentena em casa. Se tiver febre alta associada à falta de ar, deverá procurar um pronto socorro. Também é essencial sempre avisar seu médico obstetra.
Sim, até porque a covid-19 é uma doença muito nova e certamente ainda não temos todo o conhecimento do seu comportamento na gestação. É preciso continuar fazendo seu pré-natal regularmente, onde as consultas presenciais são fundamentais para controle de peso e pressão arterial. Deverá comparecer preferencialmente desacompanhada, no horário marcado para evitar encontro com outros pacientes, ir de máscara e não retirá-la em nenhum momento, além de higienizar as mãos com álcool em gel sempre que possível.
A gestante deverá utilizar máscara, usar álcool gel nas mãos e sempre levar seu cartão pré-natal.
As maternidades que atendem por convênio em São Paulo, por exemplo, estão solicitando que a paciente e o acompanhante realizem o teste para coronavírus até 2 dias antes, em caso de parto agendado, para que utilizem equipamentos de proteção específicos se o resultado do exame der positivo. De qualquer maneira, a principal recomendação é que todos da equipe, a paciente e o acompanhante utilizem máscaras durante toda a internação e o parto, além da adequada higienização das mãos.
Sim, a recomendação universal é que a amamentação seja realizada sempre que possível; só não ocorrerá caso a paciente esteja em ventilação mecânica. É preciso fazer isso sempre de máscara e lavar bem as mãos antes e depois das mamadas.
Sim, desde que higienize bem as mãos e utilize máscara a todo momento. Entretanto, a mãe não deve beijar a criança.
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