Publicado em 03/01/2018, às 11h36 - Atualizado às 11h36 por Redação Pais&Filhos
Você já ouviu falar sobre transplante de órgãos certo? Mas e sobre uma mãe que nasceu sem útero? Isso mesmo. A pedidos dela, a identidade vai permanecer em sigilo, mas ela fez o transplante do órgão em 2016, e isso não foi um problema, já que em novembro ela deu à luz a um bebê completamente saudável.
Segundo um jornal norte-americano esse é o primeiro caso que acontece nos Estados Unidos. O parto ocorreu em Dallas, no estado do Texas. Segundo fontes, desde 2014 outros 8 bebês nasceram após transplantes de útero, mas todos esses casos ocorreram na Suécia.
Marcio Coslovsky, especialista em reprodução humana, explica que, no procedimento, foram necessárias duas equipes médicas, uma para retirar o órgão e outra para implantar, além de cientistas com expertises em imunologia para o órgão implantado não ser rejeitado, um time de especialistas em reprodução humana para fazer o embrião e depois implanta-lo no útero, o que foi um sucesso!
Benefícios
Possibilidade de realizar o desejo da gravidez na própria barriga, ao invés de usar uma barriga solidária ou adotar, já que o objetivo do procedimento é a gravidez.
Riscos
Rejeição do órgão transplantado no primeiro mês, complicação cirúrgica ao implantar. “Importante ressaltar que, no geral, esses são riscos de um processo de cirurgia/ transplante de todo tipo e que, nos casos de transplante de útero já feitos, não houve nenhuma complicação que impactasse negativamente o processo.”
Como muitas mulheres nascem sem o órgão ou sofrem com a perda devido ao câncer ou complicações na gravidez e no parto o transplante vem sendo uma esperança para quem quer se tornar mãe pela primeira vez ou de novo. Marcio explica que o transplante é transitório, ou seja, foi feito para durar no corpo de quem recebe o órgão apenas pelo período da gravidez. “Isso porque, se fosse ficar para sempre na mulher, ela teria que ingerir medicação anti rejeição continuamente, e esses remédios possuem efeitos colaterais negativos.”
E qualquer mulher pode doar! Contanto que tenha pelo menos dois filhos (por questões de evitar arrependimentos futuros). Isso lá fora, aqui ainda não tivemos nenhuma tentativa, mas para chegar aqui, basta um patrocínio, já que o conhecimento estará disponível em publicações ainda esse ano, a partir desse caso nos EUA.
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