Publicado em 24/03/2016, às 13h51 - Atualizado às 13h55 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice
Por que os abortos espontâneos ocorrem? Este problema pode ser causado por diversos fatores hormonais, condições genéticas, infecções e doenças (diabetes e tireoides não controladas e trombofilia). Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Warwick, na Inglaterra, porém, apontou que a falta de células tronco no endométrio também podem afetar na continuação da gravidez.
Publicada no começo de março no periódico científico “Stem Cells”, a pesquisa indicou que uma em cada 100 mulheres com esta deficiência sofre, pelo menos, três abortos ao tentar ter um filho.
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Isso porque o baixo número de células-tronco impede que o endométrio (tecido de revestimento interno do útero) se espesse adequadamente para permitir uma melhor implantação da gravidez, segundo Marcio Coslovsky, pai de Beatriz e ginecologista especialista em reprodução humana da Primordia Medicina Reprodutiva.
Esse espessamento forma uma espécie de “colchão” para receber o embrião e não acontece quando as células-tronco estão em falta ou não funcionam como deveriam. “Assim, o óvulo fecundado pode cair da trompa (que leva os óvulos dos ovários para o útero) e passar direto pelo útero, sem se prender ao endométrio, ou se fixar de forma irregular, ocasionando o aborto espontâneo”, explica o ginecologista.
Ainda de acordo com o médico, este problema é genético, mas também pode ser adquirido em algumas raras situações, como radioterapia para tratamento de câncer. O caso merece atenção, mas não é preciso se desesperar. “Estatisticamente, a maior causa de aborto espontâneo não são defeitos no endométrio, mas no desenvolvimento do embrião”, alerta o médico.
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Além disso, já está sendo pesquisado um tratamento de renovação destas células-tronco. Enquanto as pesquisas não são aprovadas, é possível tentar reverter a falha com a escarificação do endométrio. “Neste tratamento são realizados pequenos cortes e incisões para estimular as células-tronco a produzir mais endométrio”, esclarece o ginecologista.
Também é importante deixar claro que é possível acompanhar o desenvolvimento do endométrio e perceber alterações no formato e espessura que sejam suspeitos por meio de um exame simples: o ultrassom. “Por isso, a mulher precisa procurar saber como está o desenvolvimento de seu endométrio antes de engravidar”, aconselha o médico.
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