Família

Bate-papo sobre amamentação promovido pela Maternidade de Brasília tem muita troca de experiências e dicas de especialista

Casa cheia! O evento aconteceu no Barra Shopping, em Brasília - Divulgação
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Publicado em 15/08/2019, às 09h16 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h22 por Marina Paschoal, filha de Selma e Antonio Jorge


Casa cheia! O evento aconteceu no Barra Shopping, em Brasília (Foto: Divulgação)

Em comemoração ao Agosto Dourado, mês dedicado à amamentação materna, a Maternidade de Brasília realizou um bate-papo sobre o assunto na última terça-feira, 13 de agosto. O encontro aconteceu no Barra Shopping, em Brasília, foi aberto ao público e nós fomos conferir de perto.

Com a mediação da jornalista Regina Trindade, a mesa-redonda reuniu Sandi Sato, pediatra e coordenadora do Banco de Leite da Maternidade de Brasília, e as influenciadoras Julyana Mendes, do @maedesete, e Prisicla Canto, do @maternidaderealzona, que ainda levou o marido, Bruno Motta.

Bruno Motta, Priscila Canto, Sandi Sato, Julyana Mendes e Regina Trindade (Foto: Marina Paschoal)

Na real

De cara, as participantes começaram contando as experiências pessoais com a amamentação. Priscila, que é mãe de Dylan e Maria, lembrou as dificuldades com o filho mais velho. “Ele nasceu de cesárea, e meu leite não descia. Eu estava extremamente nervosa, porque eu queria muito amamentar e não conseguia, ele não pegava o peito direito. Até que a enfermeira fez a translactação e tudo fluiu! Já com Maria, ela foi de parto normal e meu leite desceu na mesma hora, ela teve a pega supercerta e mama até hoje em livre demanda, ela está com um ano”.

Já Julyana, que é mãe de sete (e neste meio, trigêmeas!), resumiu sua experiência com cada um dos filhos. “No meu primeiro filho foi tranquilo, não tive fissura nem nada. Já o segundo, meu leite secou com um mês e por mais que eu fizesse de tudo, eu não consegui voltar. Já as meninas (trigêmeas), nasceram de 28 semanas e ficaram muito tempo na UTI neonatal, então, eu fiz amamentação mista, tirava, dava no peito e na mamadeira e assim foi até os três meses. Agora, a última, mamou até os 2 anos”, contou.

Bruno, que é o marido de Priscila, fez parte do bate-papo para provar que o pai participa, sim e faz toda a diferença. “Como pai de primeira viagem eu ficava muito cansado, tinha a ideia de que a responsabilidade era toda da mãe, mas fui tomando uns puxões de orelha e aprendendo pouco a pouco o meu papel. Descobri que eu poderia ajudar com o básico, nas madrugadas levar comida, um copo de água, ou ajudar a colocar a criança para arrotar, trocar uma fralda”, ele fez questão de pontuar.

Durante o evento, lanche personalizado. Amamos! (Foto: Marina Paschoal)

A voz da especialista

Durante todo o evento a plateia e os seguidores que acompanhavam ao vivo pelas redes sociais participavam fazendo perguntas e tirando as dúvidas. E Sandi, que é expert no assunto, fez questão de responder uma a uma e desmistificar algumas lendas e mitos, como, por exemplo, aquela história de preparar o peito para a amamentação.

“Não existe e não precisa preparar as mamas para a amamentação. O que a gente aconselha é usar um sutiã que dê uma boa sustentação à mama, porque ela muda muito em todo o processo da gestação. Mas é importante lembrar que a mulher só vai começar a produção efetiva de leite quando o bebê nascer, porque a gravidez bloqueia a prolactina e a ocitocina, que são os hormônios da lactação”, ela explica.

Priscila, ainda aproveitou para dar uma dica pessoal: “Eu costumo dizer para que a mulher tente ficar tranquila, porque quanto mais pressão você tiver, quanto mais expectativa, mais isso vai te atrapalhar”.

(Foto: Marina Paschoal)

A Maternidade de Brasília

Aproveitando a nossa viagem à Brasília, fomos conhecer pessoalmente a Maternidade de Brasília, que apesar de nova – foi criada em 2012 – é referência em atendimento humanizado, que envolve toda a família da mulher.

Para começar, eles têm pronto-socorro dentro da maternidade – ou seja, o atendimento especializado é garantido 24 horas por dia e até em emergências. Desde a triagem, as técnicas e enfermeiras têm formação em obstetrícia, o que também já passa mais segurança para a mulher.

A sala de parto normal tem tudo o que a mulher quiser no momento especial – sejam as barras, bola, banheira e até gancho no teto para tecidos. O quarto também tem a opção de luzes coloridas – verdes ou azuis – que transmitem calma e causam relaxamento. Além disso, dentro do próprio leito tem uma área reservada com poltrona e parede de vidro, para que os demais acompanhantes – sim, é permitida a entrada de mais de uma pessoa – possam ficar de maneira mais reservada, mas sem deixar de estar por perto.

Como todo cuidado é pouco, a maternidade conta com UTI materna e UTI neonatal – as duas no mesmo corredor, uma de cada lado. A vantagem de ter uma UTI materna é que a mulher estará no mesmo ambiente que outras mães – diminuindo as chances de contaminações, por exemplo. E tem mais: dependendo do estado dela, ela ainda pode ter o berço do bebê ao lado, como é no atendimento convencional, já que eles não têm berçário. Já na UTI neonatal, os bebês ficam em leitos separados e os pais têm livre acesso 24 horas por dia – afinal de contas, eles não são visita!

E como não poderia deixar de faltar, já que o AmaTalks abraçou a causa, a Maternidade de Brasília tem seu próprio banco de leite, que é certificado no padrão ouro do Ministério da Saúde. Por lá, eles incentivam o aleitamento materno desde a fase de instruções no pré-natal e qualquer funcionário tem capacidade de auxiliar ou dar informações sobre o assunto. Na prática, quando a mulher está com dificuldades na amamentação, qualquer técnico em enfermagem, enfermeira ou médico, é capaz de ajudar.

Para completar, eles ainda contam com centro diagnóstico, que fica do outro lado da rua, com várias especialidades dentro da ginecologia, obstetrícia e pediatria. Ou seja, dá pra entrar lá para fazer o pré-natal, ter o bebê na maternidade e seguir o acompanhamento de mãe e bebê por anos!

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