Publicado em 31/07/2019, às 09h23 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h22 por Redação Pais&Filhos
Sabemos que os genes desempenham um papel fundamental na hora do desenvolvimento do embrião, inclusive é um fator determinante sobre o autismo ou não. Mas novas pesquisas indicam que um hormônioem particular pode ter um papel importante na hora decisiva também.
O Science Daily mostrou que o contato com certos níveis de estrogêniono útero pode estar ligado ao desenvolvimento do autismo em bebês. “Os cientistas identificaram uma ligação entre a exposição a altos níveis de hormônios sexuais estrogênicos no útero e a probabilidade de desenvolver autismo “, explica o Science Daily .
A equipe de pesquisa publicou as descobertas na revista Molecular Psychiatry, mas esses estudos não são novidade no mundo dos cientistas. Em 2014, pesquisadores analisaram níveis hormonais, mais especificamente andrógenos, no líquido amniótico no útero. Eles descobriram que os andrógenos eram mais altos no fetos do sexo masculino que mais tarde desenvolveram autismo.
“Esses andrógenos são produzidos em maior quantidade em fetos masculinos do que femininos em média, então também pode explicar por que o autismoocorre mais frequentemente em meninos”, relata o Science Daily.
Esse novo estudo analisa o hormônio conhecido como estrogênio, e descobriram que todos os quatro estrogênios estavam significativamente elevados nos 98 fetosque desenvolveram autismo.
“Esta nova descoberta apoia a ideia de que o aumento dos hormônios sexuais pré-natais é uma das causas potenciais para a condição”, diz o professor Simon Baron-Cohen, diretor do Autism Research Center da Universidade de Cambridge, em entrevista ao Babyology.
” Esses hormônios provavelmente interagem com fatores genéticos para afetar o desenvolvimento do cérebro fetal.” Ainda não se sabe se esses níveis elevados de hormônios são originários da mãe, da placentaou do bebê. Os próximos passos da pesquisa serão tentar determinar de onde vêm o hormônio e descobrir o que está acontecendo para criar esses níveis maiores, diz a equipe do estudo.
“Estamos interessados em entender o autismo, não impedi-lo”, explicou o professor Baron-Cohen.
Leia também:
Tudo sobre autismo: para quebrar de vez qualquer preconceito
Mãe de menino autista faz apelo na web e ganha “Netflix personalizada” para o filho
Bebês
Nomes femininos raros: veja opções chiques e únicas para meninas
Família
Pai de Davi não concorda com posição do filho e decide ir morar com Mani
Família
Pai de Henry Borel comemora nascimento de filha três anos após tragédia
Bebês
180 nomes femininos diferentes: ideias de A a Z para você chamar a sua filha
Super desconto
App Day Amazon: os famosos copos térmicos da Stanley com até 55% de desconto
Família
Isabella Fiorentino explica o motivo de não mostrar o rosto dos filhos em fotos nas redes sociais
Família
Taiza Krueder, CEO do Clara Resort, fala sobre inspiração da família no trabalho: "Criei 3 filhos aqui dentro"
Família
Virginia Fonseca toma atitude após Maria Alice empurrar Maria Flor: “Dói mais na gente”