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Já ouviu falar em asfixia perinatal? Te explicamos

asfixia

Publicado em 06/06/2018, às 14h06 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h24 por Redação Pais&Filhos


asfixia

Dentre alguns dos problemas que mais aterrorizam mães e equipe médica quando o assunto é nascimento, está a asfixia perinatal, que chega a atingir cerca de 3% dos recém-nascidos e, no Brasil, mata, aproximadamente, 15 bebês todos os dias.

Decorrente de descolamento da placenta, rompimento do útero, nó verdadeiro de cordão, entre outras causas, a asfixia perinatal acontece quando há falta de oxigenação no momento do nascimento.

“Ter acompanhamento pré-natal e assistência adequada no parto são as maneiras de se diminuir as chances do problema. Contudo, não dá para se falar efetivamente de prevenção, visto que as causas são muito abruptas”, explica o pediatra Maurício Magalhães, da Santa Casa de São Paulo, pai de Carolina, Maurício e Vítor.

Tratamento

Um bebê acometido pela asfixia perinatal pode sofrer lesão em diversos órgãos, mas em 72% dos casos é o cérebro o grande afetado. Para tentar reverter possíveis sequelas, ou mesmo a morte, destas crianças, médicos e especialistas têm adotado como tratamento a hipotermia terapêutica.

“Até pouco tempo atrás, só era possível dar suporte a estas crianças, corrigindo alguns distúrbios como a hipoglicemia. Hoje, com a hipotermia e os novos equipamentos é realmente possível mudar a vida desta criança, desde que o procedimento seja feito nas primeiras seis horas de vida”, diz Magalhães.

Na hipotermia terapêutica, o recém-nascido tem sua temperatura reduzida em cerca de 3 graus Celsius, por até 72 horas,  como forma de evitar as lesões cerebrais decorrentes da asfixia ocorrida no parto. Em média, o procedimento é capaz de reduzir em 53% a possibilidade de complicações neurológicas.

A hipotermia terapêutica pode ser feita por meio de bolsas de gelo, colchões e mantas de resfriamento, sistemas de gerenciamento de temperatura endovascular e de superfície, sendo que estes dois últimos costumam ter mais sucesso.

Por Gladys Magalhães 

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