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Sarampo: primeiro caso é confirmado em São Paulo e explicamos a importância da vacina

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Publicado em 16/05/2019, às 12h19 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h22 por Izabel Gimenez, filha de Laura e Décio


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Organização Mundial da Saúde emitiu um alerta no início do ano avisando sobre o avanço do sarampo no mundo. No Brasil, quase metade dos municípios não cumpriu a meta de vacinação em 2018. A situação é tão grave que o país perdeu o certificado de eliminação da doença dado pela OMS, que tinhamos desde 2016 — ano em que o sarampo era considerado erradicado no Brasil.

Os casos voltaram a acontecer com mais força no ano de 2019 e está preocupando os médicos. Em São Paulo, o primeiro caso (contraído na própria cidade) foi registrado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal da Saúde. Não existem registros da doença desde 2015 na capital paulista. Fora esse, mais setes casos foram confirmados na cidade e vieram de diferentes países como Noruegae Israel.

“O sarampo é uma doença de notificação obrigatória e imediata. Sempre que são identificados casos suspeitos, a vigilância epidemiológica desencadeia ações de bloqueio vacinal para evitar o contágio. Os procedimentos para evitar a contaminação de outras pessoas são adotados assim que se identifica uma simples suspeita da doença, não aguardando a confirmação do caso de sarampo”, disse a Secretaria Municipal de Saúde em nota oficial.

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Entenda a doença! 

A fase inicial lembra um resfriado. A criança pode apresentar febre, coriza, tosse e até conjuntivite. “É característico que a partir do quarto dia o corpo mancha de vermelho, começando pela cabeça”, explica Isabela. 30% das pessoas infectadas evolui para outras doenças mais sérias como a pneumonia. Não há uma medicação específica para tratar o vírus, o que dificulta a recuperação.

Por que se vacinar?

Vamos sempre bater na tecla da importância da vacinação. Essa queda histórica precisa levar à uma reflexão sobre o porquê dos pais não estarem cumprindo com a obrigação de proteger os filhos por meio da vacina. Deixar de imunizar as crianças na época adequada é ilegal no Brasil, já que esse é um direito assegurado há 28 anos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Enquanto é pequeno, seu filho não tem o poder de escolha sobre a vacinação e depende exclusivamente de você. Imunizar a família toda também funciona como um ato coletivo. Pense que, para uma doença conseguir sobreviver e se propagar, é preciso que outras pessoas estejam infectadas. Quanto mais gente protegida, o ciclo de um vírus ou bactéria se encerra e a doença pode ser erradicada. “Exceto para as doenças com exposição de risco individual, como o tétano e a febre amarela, a vacina funciona como uma arma coletiva da redução de circulação do agente infeccioso”, explica Melissa. O Brasil tem o maior programa público de vacinação do mundo — não faz sentido deixar que doenças erradicadas há décadas voltem a aparecer como ameaça.

vacinação é a única maneira de prevenir a doença. Não são só crianças, mas também adultos e adolescentes que não receberam a vacina ou não completaram o esquema vacinal estão sujeitos ao contágio. De acordo com Isabela, é preciso duas doses da vacina para estar completamente protegido contra a doença. O que acontece no setor público é a primeira dose ser dada aos 12 meses de vida, com a versão da tríplice viral, e a segunda, aos 15 meses, com a tetraviral. Isso vale para o ano inteiro. O Ministério da Saúde também disponibiliza duas doses da vacina para as pessoas até 29 anos e uma dose para o grupo de 30 a 49 anos. Se você não está em dia com a caderneta de vacinação, pode procurar o posto de saúde mais próximo à sua casa.

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