Publicado em 29/09/2022, às 13h35 por Redação Pais&Filhos
A Academia Americana de Medicina do Sono (AASM) soltou novas recomendações sobre o uso de suplementos de melatonina para crianças. No documento, alertam para os riscos da medicação sem prescrição médica. De acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, o consumo pediátrico de melatonina registrado aumentou 530% entre 2012 e 2021. Nos Estados Unidos, é comum a venda de melatonina em forma de ursinhos e balas, anunciado como auxílio para dormir.
Um estudo, publicado no Journal of Clinical Sleep Medicine, em 2017, examinou a quantidade de melatonina em aproximadamente 30 marcas de suplementos e descobriu que mais de 71% dos produtos não atendiam às alegações do rótulo. “Embora a melatonina possa ser útil no tratamento de certos distúrbios do sono-vigília, como o jet lag [distúrbio temporário do sono que pode ser causado por mudanças no fuso horário], há muito menos evidências de que pode ajudar crianças ou adultos saudáveis a adormecer mais rápido”, disse o pneumologista, vice-presidente do Comitê de Segurança Pública da AASM e especialista em medicina do sono e cuidados intensivos M. Adeel Rishi, da Universidade de Medicina e Saúde de Indiana.
E completa: “A disponibilidade de melatonina como gomas ou comprimidos mastigáveis torna mais tentador dar às crianças e mais propensos a overdose.” O especialista recomenda ainda que pais busquem outras soluções para substituir o medicação. “Em vez de recorrer à melatonina, os pais devem trabalhar para incentivar seus filhos a desenvolverem bons hábitos de sono, como definir um horário regular para dormir e acordar, ter uma rotina de dormir e limitar o tempo de tela à medida que a hora de dormir se aproxima “, acrescentou.
No comunicado, o pneumologista e especialista em sono Baljinder S. Sidhu reforça também que é importante que as famílias saibam que, embora a melatonina possa ser usada para certas situações, como em alguns casos de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e outras condições crônicas de saúde que afetam o sono, a administração só deve ser feita com a recomendação de um médico. Segundo a AASM, há poucas evidências de que seja eficaz no tratamento de insônia em crianças saudáveis. Além disso, ela a regulação para a indústria não é tão rígida, já que é classificado como “suplemento dietético”.
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