Publicado em 23/02/2018, às 11h33 - Atualizado às 11h33 por Redação Pais&Filhos
Todo mundo tem algo para ensinar e aqui no projeto “Lá em Casa é Assim”, parceria da revista Pais&Filhos com a Natura Mamãe e Bebê, nós estamos aprendendo muito com todas as histórias. A Hamanda contou para a gente de todo o processo de descobrir e lidar com o diagnóstico de Alergia a Proteína do Leite da Vaca (APLV) de seu filho Bento. Vem aprender você também!
“Me chamo Hamanda, sou mãe do Bento. Comando o blog materno “Hamanda Garcia Blog” e lá em casa foi assim:
Tive uma gravidez bem cansativa, com várias pequenas complicações. Quando o Bento nasceu, pensei comigo: finalmente vou respirar. Mas não, foi exatamente o contrário: meu pequeno só chorava. E era aquele falatório todo: “é cólica”, “bebês choram!”. Eu confesso que não achava normal aquele volume de choro. Resultado: com cinco dias de vida, lá estava eu no consultório de uma médica pediatra que aprendi a amar e respeitar e que é a pediatra do Bento até hoje.
O Bento chorava por muitos motivos, alguns inerentes a um recém-nascido, outros não. Não sugava corretamente o seio (tive problemas para amamentar, mas consegui), tinha cólicas e refluxo.
O tratamento surtiu efeito e Bento melhorou bastante com 1 mês de vida, mas tinha mais alguma coisa que o irritava. Ele ainda era inquieto e choroso. Foi então que a nossa pediatra solicitou outros exames para confirmar o refluxo e para pesquisar marcadores de APLV (Alergia a Proteína do Leite da Vaca).
E lá fomos nós: conseguimos confirmar o refluxo e, para nossa tristeza, confirmamos a tão indesejada alergia quando Bento tinha apenas um mês e meio.
A partir daí foi mais fácil: cortamos o leite da vaca e derivados, carne vermelha e soja. Para Bento, mudamos a fórmula do leite e devagar ele evoluiu muito bem. Alguns meses depois não era mais um bebê que chorava tanto, pois retiramos dele tudo que provocava irritação intestinal.
O mais difícil disso tudo, inicialmente além do choro do Bento, foi a dieta de exclusão. Eu eliminei o leite de vaca, a carne vermelha e a soja da minha dieta. Não foi nenhum pouco fácil, mas pelo amor e pela vontade de amamentar meu filho, eu consegui.
Bento, hoje com 2 anos e 11 meses, come tudo o que deseja e não tem restrições alimentares.
Disso tudo o que vivemos – eu, o Bento, o Adriano e nossa família -, aprendi de fato a ouvir meu coração de mãe que me dizia que havia algo de errado com aquele choro.
Sugiro que todas as mães ouçam sempre seus corações e que não aceitem como “normal”, todo e qualquer choro.
Depois de meses de dedicação, Bento saiu muito bem disso tudo! Sua recuperação foi evidente e nossas realmente mudaram para melhor – principalmente a dele, que deixou a irritabilidade de lado e deu lugar ao sorriso”.
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