Publicado em 29/03/2018, às 15h42 - Atualizado às 15h47 por Redação Pais&Filhos
*Por Renata Chiarello
Durante essa semana uma cena de uma novela das exibidas pela Rede Globo causou muita discussão e dúvida. O episódio era de um recém pai, médico inclusive na ficção, que oferecia sua esposa, também profissional da área da saúde, como “ama de leite” para outra família. Confesso que já ouvi muito esse termo quando criança no interior e acho até que há alguns anos era bem comum isso acontecer, mas hoje a amamentação cruzada é contraindicada pelo Ministério da Sáude e a OMS – Organização Mundial de Saúde).
E para entender um pouco mais sobre essa contraindicação da amamentação cruzada, o porquê de não permitir que o bebê seja amamentado por outra mãe, fui conversar com a nossa colaboradora aqui do blog, a enfermeira especialista em aleitamento Materno e Saúde Materno Infantil, multiplicadora da iniciativa do Hospital Amigo da Criança pelo Ministério da Saúde, consultora da iniciativa 10 passos do aleitamento materno do MS e concursada do Instituto de pediatria da UFRJ, Daniele Marins.
Primeira informação, dada na ficção, que segundo a Dani deve ser pontuada: NÃO existe leite fraco!
E para não haver confusão, o que é amamentação cruzada? É uma prática em que uma mulher amamenta o filho de outra mãe, uma prática que segundo os órgãos de Saúde traz muitos riscos ao bebê.
Contraindicação – O leite materno é fonte de nutrientes, é o alimento mais completo que o bebê pode e deve receber. Mas muitas doenças também podem ser transmitidas via leite materno, como por exemplo o tão temido HIV e outras doenças infectocontagiosas. Mesmo que a mãe a ofertar seja conhecida, seja amiga, mesmo assim não é seguro. O leite materno é um alimento altamente rico em anticorpos, vitaminas e próprio para cada bebê. A mãe de um prematuro, por exemplo, terá um leite próprio para um bebê prematuro. O corpo da mãe reconhece que precisa liberar mais células de defesas para proteger seu bebê. Cada mãe produz o leite específico para seu filho
Doação de leite – Leites dos bancos de leite humano estão liberados. O leite ao ser doado para um banco de leite humano, além de um cadastro criterioso para capacitação de doadoras, passa pelo processo de pasteurização em que se torna livre de qualquer impureza e fica próprio para o consumo sem o risco de transmissão de alguma doença.
E fica um super recado da consultora em amamentação – Leite apenas o da própria mãe para o próprio bebê. Caso seja uma mamãe com leite sobrando e quer ajudar um bebê, doe leite para um BLH (Banco de Leite Humano) mais próximo. É um procedimento simples, costumam buscar em casa e a ajuda a outros bebês é feita de forma segura.
*texto publicado no blog Mamãe Now
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