Publicado em 17/08/2016, às 15h14 - Atualizado em 13/12/2022, às 08h18 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice
Seu filho chega a uma festa de aniversário e espera um pouco antes de entrar nas brincadeiras. Ele faz uma espécie de aquecimento, observa primeiro antes de pular no desconhecido. Essas são características de crianças introspectivas.
“Ela olha para dentro antes de olhar para fora”, explica a psicóloga e psicanalista Christine Bruder. “Não tem nada de errado em ser mais introvertido. Essa é uma característica que faz parte da personalidade da criança e é possível perceber traços de introspecção desde o nascimento”.
Bruder explica, no entanto, que introspecção é diferente de timidez, quando a criança tem uma dificuldade maior de socialização, não consegue se engajar em nenhum grupo ou de dar a sua opinião, se colocar dentro da sala de aula, por exemplo.
“Neste caso há uma perda sim, que pode prejudicar o desenvolvimento da criança”, diz a psicóloga. “A timidez é normalmente fruto de alguma experiência social que não foi bem processada pela criança”.
Diante de qualquer um desses quadros, muitos pais não sabem como proceder, ou acabam interferindo da maneira errada. É importante conhecer e conversar com a criança para saber diferenciar a timidez da introspecção e oferecer ajuda se perceber que ela está enfrentando problemas.
Christine Bruder afirma que “os pais devem evitar ser superprotetores, expor a timidez do filho para os outros, ser autoritários ou forçar a criança a fazer alguma coisa”.
Abaixo seguem algumas dicas que podem ajudar os pais a não piorar a situação.
1. Não fale sobre a criança com outras pessoas na frente dela. Desta forma você faz parecer que ela não existe, ou não importa.
2. Não insista para que a criança se socialize, faça amizades. Os pais têm o dever de impulsionar o filho de outras formas, criar oportunidades. Por exemplo, se seu filho não quer ir a uma festa de aniversário, se ofereça para acompanhá-lo, seja parceiro nas atividades, se ofereça como companhia para ajudá-lo a se soltar.
3. Não rotule a criança de forma nenhuma. A criança não é, ela está sendo, em constante desenvolvimento.
“A criança acredita tanto no crivo dos pais que acabam injetando uma rigidez quando rotulam a criança. Há uma tendência do adulto em classificar, tanto para o bom, como para o ruim”, acredita.
Outra atitude que deve ser evitada também pelos pais é a comparação. Nenhum filho gosta de ser comparado com outros. “Toda criança merece respeito e ser amada pelo que ela é”, afirma a psicanalista, que é idealizadora do Primetime Child Development.
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