Publicado em 17/11/2022, às 12h40 por Redação Pais&Filhos
Mais uma edição do Seminário Internacional Pais&Filhos acontecendo! O 14° Seminário Internacional Pais&Filhos é mais que especial, já que marca o retorno do evento para a modalidade presencial após cinco edições online por conta da pandemia. Para comemorar essa volta, montamos uma programação especial para todos os inscritos, com palestras incríveis, Papo-Reto e mesa redonda com grandes nomes da parentalidade.
Quando se trata de maternidade, a Dra. Ana Jannuzzi é especialista! Mãe de Romana e Clarice, Ana Jannuzzi é médica formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Especializada na área de Pediatria e Sono, ela muda vida de mães ao redor do país com o curso de Capacitação em Sono e Rotina ao falar sobre Gestação, Parto e Puerpério em outros cursos que ministra e já atendeu mais de 15 mil famílias. Ela foi a responsável pela palestra “Pega essa mãe no colo”, na qual falou sobre a necessidade de acolhimento das mães pela sociedade.
A importância da maternidade não envolve apenas o acolhimento do bebê; como mãe, Ana Jannuzzi procura abordar as vivências e experiências da própria responsável por seu filho. Do que uma mãe precisa? Jogando a pergunta para o público. Tempo, paciência, apoio, amor e atenção foram algumas das respostas da plateia.
A médica, ao falar sobre a rede de apoio, a qual aborda o suporte materno, comenta sobre a construção da maternidade; mesmo com o ato de passar a ter um filho, diversas mulheres acabam não sendo acolhidas como deveriam ser pela falta de experiência e/ou construção familiar.
“Pai não ajuda; pai faz a sua parte. Nossa rede de apoio, como mães, entramos nos ciclos de maternidade de outras pessoas de uma hora para a outra”, comentou ela sobre o fator de criação. “Toda família é nossa. Entramos em várias famílias de formas diferentes”.
Jannuzzi, ao comentar novamente com o público, pergunta sobre as comparações existentes nas redes sociais; como exemplo, questiona quem já entrou em algum perfil de alguma influenciadora que havia parido recentemente e surgiu com o corpo ‘impecável’, recebendo diversas afirmações. Tal ideal entra nos pontos negativos da experiência materna.
“Às vezes é uma bobagem; invés de você ser acolhida, recebe um simples olhar de julgamento”, ressalta Ana. Ainda dentro da rede de apoio, no fim, o que acolhe uma mãe? “É [necessário] ser atendida com os cuidados necessários. Somos objetificadas e não temos acesso a isso”. Comentando sobre um dos principais fatores de complicações depois do nascimento de um filho, Ana fala sobre os riscos da vinda da depressão pós-parto, causados por traumas e até mesmo violência obstétrica. “Não se deve normalizar aquilo que não é normal; não é apenas ‘ruinzinho’, isso afeta mães e os próprios bebês”.
A profissional de saúde relaciona o fator de equidade com a experiencia trazida pela maternidade. “Como olho para uma mãe e entendo que ela precisa de acolhimento? A própria falta de direitos reflete o sentimento de ‘não sei o que fazer’. É uma sensação de impotência e, mesmo assim, a gente segue”.
“Temos que deixar nossos filhos aos 6 meses [de vida]. Para onde eles vão? Os horários são compatíveis? É uma barreira imensa, principalmente ao não se ter uma rede de apoio. Precisamos desse colo”. Por fim, a médica fala sobre a sobrecarga carregada ao lado do papel de mãe: “É isso. É só responsabilidade da mãe? Essa divisão é equalizada? É muito exaustivo e quem passa por isso sabe da experiencia de se tornar uma mãe infeliz. Só mudamos se fizermos perguntas, mas não somos perguntadas o suficiente”, finalizou a médica.
8h30 – Welcome Coffee
9h00 – Abertura
9h30 – Palestra I | Cadê a mãe dessa criança | Marcos Piangers
10h40 – PAISdemia | Dado Schneider
11h10 – Palestra II| Cabe o mundo em uma criança | Patricia Marinho e Pat Camargo
12h30 – Almoço
13h30 – Palestra III| Toma que o filho é nosso | Peu Fonseca
14h40 – Palestra IV| Pega essa mãe no colo | Dra. Ana Jannuzzi
15h45 – Coffee-break
16h05 – Papo reto: Mãe x tempo | Izabella Camargo
16h40 – Mesa-redonda | Toda família é nossa | Lore Improta, Xan Ravelli, Thamirys Nunes e Paula Amorim (convidada da Philips Avent)
18h55- Encerramento
Um famoso provérbio africano diz que é preciso de uma aldeia para criar uma criança. Mas, o inverso também se aplica, já que é preciso de uma criança para criar uma aldeia. Essa foi uma provocação feita por Peu Fonseca, um dos palestrantes do seminário. Todas as pessoas que vivem ou viveram neste mundo tem uma coisa em comum: elas já foram crianças, e mesmo sendo uma das maiores semelhanças que temos, acabamos não olhando para o período da infância da forma que deveríamos.
O fato é que é comum não saber lidar com crianças porque somos ensinados que esse é um dever apenas da família. Da mãe, principalmente. Muito mais do que ter um olhar diferenciado para essa fase da vida, precisamos acolher todos os integrantes da família. Dar colo para aquela mãe que nunca tira a capa vermelha e carrega todas as responsabilidades consigo, abrir espaço para que a paternidade daquele pai não seja descredibilizada e exercida ao máximo. Se todo mundo se sentisse responsável pela qualidade de vida de uma criança, a falta de empatia seria muito menor. Criar crianças e família felizes é uma tarefa que só pode ser realizada no coletivo. Foi assim que o nosso tema nasceu: “Toda família é nossa”. Além de ver apenas para o nosso núcleo, é fundamental cuidar de quem cuida de uma criança.
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