Publicado em 17/11/2022, às 11h31 por Redação Pais&Filhos
O 14° Seminário Internacional Pais&Filhos está acontecendo neste exato momento! Depois de cinco edições online, o evento marca o retorno do Seminário ao modo presencial e nós não poderíamos estar mais felizes com essa notícia. Separamos uma programação cheia de palestras com convidados maravilhosos e uma mesa-redonda com participantes incríveis para comemorar esse retorno do jeito certo.
Um deles é Peu Fonseca! Peu, pai de João, Irene, Teresa e Joaquim comandou a palestra “Toma que o filho é nosso”, falando sobre como é necessária a atuação de toda uma comunidade para criar uma criança, sendo responsabilidade não apenas dos pais. Também vale lembrar que uma provocação feita por ele a partir de um provérbio africano inspirou o tema desta edição: “Toda família é nossa”.
Peu Fonseca marcou a volta do almoço com uma palestra incrível! Andressa Simonini o apresentou para o público, e Peu começou contando que a última vez que ele estava dentro da Unibes Cultural ele também estava como público, e não palestrante, em dezembro de 2018. Em seguida começou a reflexão: “O que acontece quando adultos percebem que será necessário ter uma coexistência, entre ele e as crianças?”. Muitas vezes, para Peu, as crianças não são recebidas dentro da sociedade de forma completa.
No telão, Peu Fonseca coloca a frase: ‘Os adultos é que são malcriados. As crianças ainda estão sendo criadas”. Para o palestrante, uma coisa como ‘criança mal criada’ é algo inexistente: “Como é que adultos tratam com ignorância a presença de algo novo, e que talvez nem queiram estar ali”. Ele contou que quando os adultos se relacionam com as crianças, vem uma grande pergunta em mente: “Será que o que temos a ensinar é tão interessante quanto o que temos para aprender com essa criança?”. Já que, afinal, toda criança tem algo a ensinar, e nem sempre damos abertura para que elas derramem este conhecimento sobre nós.
Fora isso, Peu contou que toda criança está vendo algo pela primeira vez: “Ela pode ver a mesma coisa 80 vezes. As 80 vezes foram algo novo para ela”. Indo para o lado da escola, o palestrante reflete: “Na escola, as crianças aprendem coisas como matemática, português… mas desaprendem a curiosidade, o ‘jogo de cintura’, como resolver problemas”, e afirmou que algo que é sempre prometido no local de aprendizado, é o futuro. “Sabe quando o futuro vai chegar? Nunca. Quando a gente chegar no futuro, ele vai ser igual o presente”, provocou Peu.
Outra provocação foi feita: “O futuro só serve de uma coisa na vida das crianças, adiar os sonhos delas”. Assim, a sociedade desaprende a sonhar, e isso acontece desde a infância. Peu também aproveitou para contar que, cada pessoa tem o seu próprio desenho de aldeia, dependendo de onde ela vem: “O que é uma aldeia para a gente? Se fizermos uma escala, talvez seja possível pensar que a humanidade é uma grande aldeia”. Além disso, as bolhas em que cada um vive pode ser uma aldeia: ‘Todos lugar que você pode ocupar no mundo pode ser uma aldeia”. A partir da chegada de uma criança, qualquer lugar pode ser uma aldeia, segundo Peu.
Em um momento de descontração, Peu desce do palco e começa a conversar com duas crianças presentes na plateia: Rodrigo e Henrique, que se tornaram amigos durante a palestra dele: “Todo dia, as crianças não deixarão de chegar. Por mais que tentem destruir nossas aldeias, cada chegada de criança é uma nova oportunidade para criar uma aldeia.
8h30 – Welcome Coffee
9h00 – Abertura
9h30 – Palestra I | Cadê a mãe dessa criança | Marcos Piangers
10h40 – PAISdemia | Dado Schneider
11h10 – Palestra II| Cabe o mundo em uma criança | Patricia Marinho e Pat Camargo
12h30 – Almoço
13h30 – Palestra III| Toma que o filho é nosso | Peu Fonseca
14h40 – Palestra IV| Pega essa mãe no colo | Dra. Ana Jannuzzi
15h45 – Coffee-break
16h05 – Papo reto: Mãe x tempo | Izabella Camargo
16h40 – Mesa-redonda | Toda família é nossa | Lore Improta, Xan Ravelli, Thamirys Nunes e Paula Amorim (convidada da Philips Avent)
18h55- Encerramento
Um famoso provérbio africano diz que é preciso de uma aldeia para criar uma criança. Mas, o inverso também se aplica, já que é preciso de uma criança para criar uma aldeia. Essa foi uma provocação feita por Peu Fonseca, um dos palestrantes do seminário. Todas as pessoas que vivem ou viveram neste mundo tem uma coisa em comum: elas já foram crianças, e mesmo sendo uma das maiores semelhanças que temos, acabamos não olhando para o período da infância da forma que deveríamos.
O fato é que é comum não saber lidar com crianças porque somos ensinados que esse é um dever apenas da família. Da mãe, principalmente. Muito mais do que ter um olhar diferenciado para essa fase da vida, precisamos acolher todos os integrantes da família. Dar colo para aquela mãe que nunca tira a capa vermelha e carrega todas as responsabilidades consigo, abrir espaço para que a paternidade daquele pai não seja descredibilizada e exercida ao máximo. Se todo mundo se sentisse responsável pela qualidade de vida de uma criança, a falta de empatia seria muito menor. Criar crianças e família felizes é uma tarefa que só pode ser realizada no coletivo. Foi assim que o nosso tema nasceu: “Toda família é nossa”. Além de ver apenas para o nosso núcleo, é fundamental cuidar de quem cuida de uma criança.
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